Aspectos que impedem sua evolução nas águas abertas
Diversos fatores podem abalar nosso psicológico e tirar o nosso foco na busca pela evolução nas águas abertas
Treinar durante a pandemia tem sido um desafio e tanto para atletas de diversas modalidades. Para Samir Barel, não é diferente.
O nadador que reside em Campinas (SP) precisou fazer alguns ajustes no planejamento para a Volta a Ilha de Atlantic City, travessia em águas abertas marcada para o dia 1º de agosto nos Estados Unidos.
A periodização inclui, por exemplo, nadar a ultramaratona aquática da Ilha do Mel (PR), prova de 45k que será realizada neste sábado (17/04).
“Em Atlantic City será um percurso de 36 quilômetros. Como já nadei e conheço a prova no litoral paranaense, vou usá-la como um simulado para as condições naturais que poderei enfrentar. Com as restrições da fase emergencial não pude ir para a academia, então fiz alguns treinos na Represa de Nazaré Paulista e outros de nado atado (um elástico que se prende na borda da piscina) no meu condomínio e na casa de amigos que têm piscina. Além disso, estou realizando uma preparação física específica com a Carol Morelli, personal trainer, com exercícios que posso realizar em casa“, conta o nadador de 38 anos.
A travessia nos Estados Unidos pode durar de 7 até 11 horas, dependendo das condições climáticas. O vencedor recebe um prêmio de 2 mil dólares e caso consiga o feito, Samir será o primeiro brasileiro a subir ao pódio em 55 edições do evento.
Ex-atleta de piscina e praticante de maratona aquática desde 2007, Barel já concluiu algumas das provas mais longas e difíceis do planeta, como a Hernandarias-Paraná, de 88 quilômetros, sendo inclusive o único atleta do País a conquistar a famosa Tríplice Coroa das Águas Abertas (Canal da Mancha, Volta a Ilha de Manhattan e Canal da Catalina).
Atualmente se dedica à Samir Barel Assessoria Aquática, que atende nadadores amadores e profissionais do Brasil e do exterior.