Represa do Passaúna sofre com estiagem histórica

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estiagem no Passauna
Ao fundo, à direita, a sede do Passaúna Paddle Clube. Toda área onda há terra exposta normalmente fica coberta por água, incluindo esses entulhos remanescentes de uma antiga olaria que foi submersa pela represa.

O baixo nível de água da Represa do Passaúna, principal point de remada de Curitiba e berço do SUP e canoagem polinésia no Paraná tem surpreendido moradores da região.

Marco Aurelio Bueno e sua esposa Claudiane Pugsley, que antes do período de quarentena remavam frequentemente na represa, relataram um quadro bastante preocupante em relação ao nível das águas:

Algumas das nossas rotas navegáveis no Passaúna estão quase secas. Tristeza de ver nosso quintal assim, em 11 anos circulando diariamente por este caminho nunca pensei que chegasse neste ponto”, relatou Marco em uma postagem em sua rede social.

estiagem na represa passaúna
Marco e Claudiane, estão impressionados: “Rotas navegáveis no Passaúna estão quase secas”.

Outro a relatar a situação represa é o empresário Naideron Jr, que gerencia, entre outros negócios, a fabricação das canoas Mirage no Brasil e o Passaúna Paddle Clube, primeira base de va’a do estado, cuja sede fica localizada às margens da represa.

Segundo Naideron, o nível das águas já recuou mais de três metros e sem a previsão de chuva, a preocupação aumenta.

Estiagem na represa Passaúna compromete abastecimento de água

O Paraná sofre com a falta de chuvas e a estiagem tem provocado falta de água em vários locais de Curitiba e região, obrigando a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) a estabelecer um rodízio de abastecimento entre bairros.

A represa do Passaúna é responsável por fornecer água para milhares de curitibanos.

Dessa forma, a Sanepar pede que a população faça o uso da água de forma consciente e que priorize a higiene e alimentação.

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