Do Leme ao Pontal 2022 abre inscrições
Estão abertas as inscrições para a prova Do Leme ao Pontal 2022, válida como segunda etapa da Copa Brasil ... leia mais
Após uma semana de competições intensas, em mais de 30 categorias, totalizando 22 nações e 1309 competidores, o Mundial de Sprint Va’a chegou ao seu último dia nesta terça-feira (16), com as últimas 78 medalhas a serem conquistadas.
O Brasil, mais uma vez, garantiu as suas. Foram quatro bronzes no total, que somados às conquistas anteriores totalizaram 15 medalhas.
A primeira do dia veio com a equipe feminina Master 50 formada por Adrianna Xavier, Carita Cecilia Souza, Liliane Martins, Sabina Araujo, Tereza Cristina Vieira e Vera Oliveira, que, após a conquista da prata na segunda feira, mais uma vez fez bonito, garantindo sua segunda medalha, agora de bronze, na Sprint V6 500 m, com o tempo de 2m25s32.
Na primeira colocação ficou a equipe do Havaí (2m21s61), com a Nova Zelândia levando a prata (2m21s76).
A whaines brasileiras conquistariam outro bronze na sequência, agora na categoria Open V6 500 m.
Ana Beatriz Oliveira, Daniela Dillan, Luana Gonçalves, Mariana Mateus, Paula Rodrigues, Rafaela Alarcão e Vanessa Soares disputaram a prova proa a proa coma canoa neozelandesa. Na linha de chegada, um segundo de diferença as separou da prata.
O tempo da equipe da Nova Zelândia foi de 2m18s26 contra 2m19s51 das brasileiras. Um resultado excelente, principalmente por se tratar de uma categoria de elite, ou seja, aquela que agrega os melhores dos melhores de cada nação.
Foi então que na sequência, a equipe V6 Open Masculina entrou em ação para disputar a mesma prova de 500m.
A equipe formada por Eduardo Gomes, Paulo do Reis, Ricardo Mirapalheta, Rodrigo Medeiros, Rudah Bosi e Wesley Oliveira, literalmente “caiu para dentro”, botando pressão desde o início.
Os brasileiros chegaram a liderar a prova por alguns instantes, mas nos últimos 200 metros a equipe neozelandesa comandada por Tupuria King mostrou que os remadores de Aotearoa fazem jus à fama de ‘brabos’ e num Sprint final abriam vantagem para conquistar o ouro com o tempo de 1m53s67.
Brasil e a outra equipe da Nova Zelândia disputaram proa a prova até a linha de chegada, mas os neozelandeses conseguiram a prata por míseros 38 centésimos de segundo de vantagem! O placar ficou a 1m55s64s contra 1m55s26 em favor da equipe neozelandesa.
Nessa mesma prova, outra equipe Open do Brasil formada por Caio Uchoa, Cirano Ribeiro, Felipe Terrana, Matheus Vieira. Rafael Maia e Thiago Vieira chegou na quarta colocação fazendo 1m57s50.
Na última disputa do dia, veio também a última medalha para o Brasil! Agora na Máster 40 Masculino V6 500 m. Um bronze conquistado na “supresa”, uma vez que a equipe brazuca formada por Andherson Reis, Andre Prates, Carlos Chinês Filho, Francisco Jose Viniegra, Marcelo Almeida e Paulo dos Reis cruzou a linha de chegada na quarta colocação com o tempo de 1m58s16.
Nova Zelândia, para variar, ficou com o ouro (1m56s2) e com a prata (1m56s5), com Nova Caledônia fechando o pódio, com o bronze, com o tempo de 1m5741.
Porém, após a chegada, os árbitros constataram que a equipe da Nova Caledônia havia queimado a largada e, portanto, acabou sendo desclassificada. Resultado que garantiu mais uma medalha de bronze para o Brasil.
Ao todo, o Brasil volta da Inglaterra com 15 medalhas. É a segunda melhor campanha internacional da história do va’a brasileiro desde a criação a IVF, perdendo apenas à campanha feita no Mundial de 2014, disputado no Rio de Janeiro, quando a equipe brasileira conquistou 20 medalhas.
Contudo, em comparação às participações nos Mundiais fora do Brasil, foi um salto qualitativo realmente impressionante. Na Austrália, em 2019, foram duas medalhas e em 2018, no Taiti, também disputada em Sprint, foram dois bronzes; em 2017, novamente no Taiti, não conseguimos nenhuma medalha e nos anos anteriores, a média foi de uma medalha por evento.
Portanto, à exceção de 2014, quando o Mundial foi disputado em casa, o Brasil nunca fez uma campanha que chegasse perto desta, na Inglaterra, e ainda que a ausência do Taiti favoreceu (e muito) essas conquistas, é inegável a evolução técnica pela qual atravessa o va’a brasileiro.
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