Remadores são resgatados após naufrágio de canoa no Ceará
Sete remadores a bordo de uma canoa havaiana foram resgatados, na manhã de terça-feira (28/12), pela ... leia mais
No dia 20 de maio navio de carga, MS X-Press Pearl, que transportava produtos químicos de Gujarat, na Índia, para Colombo, se incendiou a nove milhas náuticas da costa do Sri Lanka. Desde então, o país está em risco de sofrer o maior desastre ambiental de sua história.
As autoridades proibiram a pesca em uma área de 80 km de comprimento ao redor do “MV X-Press Pearl”, navio com bandeira de Singapura, que está em chamas há nove dias e ameaça se romper, o que provocaria uma grande catástrofe para o meio ambiente com a possibilidade de despejos de toneladas de combustível no Oceano Índico.
Há uma operação internacional em curso para impedir o desastre, mas as praias mais próximas já enfrentam outra tragédia: foram tomadas por milhões de grânulos plásticos procedentes da carga do navio.
De acordo com as autoridades, o navio transportava, entre outras coisas, 28 contêineres de grânulos de poliestireno, destinados sobretudo a proteger as cargas, e oito deles caíram no mar.
Limpar as praias de toneladas destas bolinhas, misturadas com petróleo queimado e resíduos da embarcação, será uma tarefa gigantesca.
“É provavelmente a maior contaminação das praias da história“, afirmou Dharshani Lahandapura, presidente da Autoridade de Proteção do Meio Ambiente Marinho (MEPA).
O incêndio fragilizou a estrutura do porta-contêineres de 186 metros de comprimento, segundo a MEPA. Além do combustível de seus tanques, o navio transportava 278 toneladas de combustível 50 toneladas de diesel.
“Ainda há fumaça e em alguns momentos chamas, mas o navio se encontra estável“, afirmou à AFP o porta-voz da Marinha cingalesa, o capitão Indika de Silva.
Além da contaminação das praias turísticas, também estão ameaçadas zonas marinhas da região, conhecidas por seus caranguejos e camarões gigantes. Os cientistas também estão avaliando o impacto nos lagos, manguezais e na vida marinha da região.
Fonte: France Presse