Remando com Pedrinho | Angra dos Reis paradisíaca
Em sua nova coluna “Remando com Pedrinho”, nosso colunista Pedro Weichert conta como foi remar na ... leia mais
Na quarta-feira (01), o catamarã do Projeto Vou de Canoa deu início a sua expedição de 400 km pelo litoral do Rio de Janeiro partindo de Macaé com chegada estimada para o dia 04 de março em Paraty.
Esta é a primeira expedição realizada pelo projeto. “A finalidade é dialogar com crianças em condição de vulnerabilidade social. Escolhemos começar por Macaé porque aqui a canoa havaiana tem força. O município tem 10 clubes canoístas”, comentou Luiza Perin, uma das idealizadoras da expedição.
O catamarã à vela é formado por dois cascos de OC-6, unidos por um suporte central sobre os iacos, que sustenta a vela e mantimentos do grupo, que pretende completar os 400 km em 30 dias, com paradas estratégicas em pontos do litoral fluminense realizando ações socioambientais com jovens e crianças.
A primeira foi feita antes mesmo da partida. Na véspera, terça-feira (31) cerca de 60 crianças e adolescentes foram ao encontro da canoa e dos remadores da expedição. O encontro aconteceu na Praia de Imbetiba em Macaé.
Durante o encontro, os jovens ouviram uma palestra sobre educação ambiental, preservação dos oceanos e aprenderam sobre a história e o funcionamento das canoas polinésias.
“Fiquei fascinada. Não imaginava que fosse tão interessante”, afirmou Júlia, de oito anos, logo após conhecer o acervo marinho montado na areia. “É uma exposição sensorial. As crianças têm contato com a riqueza do mar e, dessa forma, despertamos o cuidado”, explicou Luiza Perin.
Nos próximos 30 dias o Projeto Vou de Canoa vai passar, além de Macaé, pelos seguintes locais: Rio das Ostras, Búzios, Cabo Frio, Araruama, Saquarema, Niterói, Rio de Janeiro (no Flamengo e no Recreio dos Bandeirantes), Mangaratiba, Angra dos Reis (Ilha Grande) e Paraty.
A expedição pode ser acompanhada em tempo real pelo Instagram @projetovoudecanoa.
O Projeto Vou de Canoa é um programa educativo que tem a Fundação Toyota do Brasil como principal patrocinadora e utiliza a canoa polinésia como ferramenta para a transformação socioambiental, atuando por meio de três pilares: educação, esporte e cultura.
Cerca de 1300 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social já foram impactados pelos projeto, que é ligado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, com foco na ação contra a mudança global do clima.