CBVA’A confirma realização do Mundial de Va’a Distance no Brasil em 2025
CBVA’A confirma realização do Mundial de Va'a Distance no Brasil em 2025. Evento será realizado no Rio de ... leia mais
Um dos canoístas mais experientes do País, o santista Celso Filetti fez bonito no Campeonato Brasileiro de Va’a, garantindo quatro pódios em quatro provas disputadas. Foram dois ouros e duas pratas em sua categoria a 60+. Realizada sábado e domingo 6 e 7), em Santos, considerada o “berço” da modalidade no Brasil, a competição reuniu mais de 450 atletas remando em canoas individuais, em duplas e trio. Além de decidir os títulos nacional de 2024 nas três modalidades, o evento assegurou as vagas para o Pan-Americano, no mês de novembro, em Niterói.
Conhecendo bem a raia de competição, onde treina diariamente, Filetti foi prata na OC1 (individual com leme) e na V1 (sem leme), no primeiro dia, e ouro na V3, ao lado de João Carlos Simoni e Mauro Fernandes Dutra e na OC2, novamente com João, no domingo. “Hoje remo mais canoagem oceânica, o surfski (caiaques de remo com duas pás), mas a canoa havaiana está no meu DNA. São quase 20 anos de amor a esse esporte e o Campeonato Brasileiro no quintal de casa é imperdível”, destacou Filetti, que competiu pela equipe Meta, com apoios de Evolution Canoes, Ascarbon Remos e Sunset Uniformes.
“Meu foco era a OC1. Foi o que sempre gostei. O nível hoje do Brasileiro é muito alto e fiquei muito feliz de conquistar dois ouros e duas pratas”, afirmou o canoísta, que representou a tradicional Turma do Bigode e a Meta. “Essa última do mestre Rogério Mendes, que me auxilia no físico e no mental. Um exemplo de atleta para mim, que hoje comanda um grupo imenso de remadores em todo o Brasil e que foi o primeiro em sua categoria, mostrando também que está super focado e em forma”, elogiou o atleta que é médico-veterinário e em novembro completa 60 anos: “A meta é envelhecer com qualidade. O remo é a terapia, a válvula de escape”.
Ele contou que a maior dificuldade foi na disputa de OC2, onde já garantiu títulos brasileiros ao lado de outro santista, Felipe Neumann. “Muitas duplas fortes, mas demos o nosso máximo e conseguimos o ouro. Na V3, foi bem tranquilo, estávamos alinhados e focados. Na OC1 dei meus 100% e só fui superado pelo meu companheiro na V3, o Mauro, que já remou três meses no Taiti e tem muita experiência também. Na V1, foi mais cansativo, porque a prova largou 40 minutos após a minha chegada. Não remo muito nesse tipo de canoa e queria ficar entre os cinco. Foi difícil, por não ter leme e com muito vento, mas tenho uma leitura de mar boa e aproveitei muito as ondas”, explicou.
“Agradeço também a Prefeitura, ao prefeito Rogério Santos e ao secretário de Esportes Gelásio Fernandes, também a Carol Valdes Bezerra, a que mais fez o evento acontecer, ao Manoel Gonzalez, por ceder o estacionamento da Escola Escolástica Rosa aos participantes e, sem deixar de mencionar, o presidente da Federação Paulista de Vaa, Pedro Frigério, que encarou o desafio para realizar este campeonato histórico. Todos ajudaram muito para esse sucesso. Muito bom ter um campeonato de altíssimo nível em Santos, atraindo atletas de todo o País. Agora, é pensar no Pan-Americano”, completou.