PASA 2018 | Competidores brasileiros recebem inédita preparação olímpica
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Carlos “Chinês” Filho ficou com a medalha de prata na categoria V1 Master 50 no encerramento do campeonato mundial de va’a distância de Samoa, coroando uma ótima campanha da delegação brasileira na competição.
Chinês “chegou junto” do campeão da Master 50, o taitiano Roland Teahui e por pouco não ficou com o ouro. O brasileiro concluiu a prova em 1:24:53 contra 1:23:49 do Taitiano. Hobey Beck, do Havaí, ficou com a medalha de bronze concluindo os 16 km de prova em 1:26:22.
Mostrando uma vitalidade de garoto, Chinês ainda ajudou a equipe brasileira de V6 Open a conquistar a quinta colocação na prova que encerrou o mundial fazendo a voga do time formado por, além dele, Felipe Mazur, Paulo dos Reis, Robert Almeida, Léo Monte e Cauê Serra.
A prova da V6 foi marcada por um momento tenso, em que o voga da equipe taitiana, formada por remadores da equipe de base da EDT Va’a, que então liderara a prova, sofreu desidratação e chegou a desmaiar na reta final. Os taitianos sentiram o baque e acabaram sendo ultrapassados pela equipe do Havaí, que concluiu a prova de 24 km com o tempo de 1:53:55. Taiti, mesmo com um remador a menos remando, conseguiu segurar sua posição e ficou com a prata (1:54:23) e Nova Zelândia com o bronze em 1:55:10.
Além das disputas de V6 Open e V1 Master 50, o Brasil marcou participação em mais quatro provas. Na V6 Master Feminina, cuja base foi formada por remadoras da Lanakila, Larissa Barbosa, Daniela Bittencourt, Georgia Michelucci, Maira Pita, Ana Paula Mendes e Ana Paula Amorim, Top 4 da V1 Master 50, que aceitou o convite para integrar a equipe em cima da hora, ajudando as bravas remadoras a fazer uma excelente prova, terminando o desafio na 6ª colocação. Na V6 Master 60 Feminino, novamente a sexta colocação para a equipe formada por remadoras representando o clube Manateia, Adriana Andrade, Ana Cecilia Monteiro, Corina Bremer, Nora Costa, Leticia Marcondes e Cintia Levorin e, também na Master 60, porém na V1, Alexandre Araujo terminou sua prova na 12ª colocação.
Aos todo, foram sete medalhas conquistadas pelos brasileiros durante os cinco dias de prova, sendo quatro bronzes e três pratas, colando o Brasil entre as 10 primeiras nações no quadro de medalhas. Esta foi a terceira melhor campanha do Brasil em seu histórico em participações de mundiais de va’a.
O Mundial de 2014, disputado no Rio de Janeiro, continua sendo a melhor campanha brasileira de todos os tempos, onde foram conquistadas 20 medalhas. Inglaterra 2022 foram 15.
Vale ressaltar que muitos atletas desistiram de participar do mundial de Samoa devido aos altos custos da viagem, o que fez com que a delegação participasse do evento com um número reduzido de participantes. Além disso, em comparação às participações nos Mundiais fora do Brasil, foi um salto qualitativo realmente impressionante. Na Austrália, em 2019, foram duas medalhas e em 2018, no Taiti, também disputada em Sprint, foram dois bronzes; em 2017, novamente no Taiti, não conseguimos nenhuma medalha e nos anos anteriores, a média foi de uma medalha por evento.
O próximo mundial de va’a longa distância será disputado em 2025, no Rio de Janeiro, onde o Brasil competirá com sua força máxima e com tudo para desempenhar uma campanha histórica.
Nova Zelândia ficou com a primeira colocação em Samoa, repetindo o resultado obtido no Mundial de Sprint da Inglaterra. O Brasil ficou com a 12ª colocação no quadro geral de medalhas:
Para assistir à gravação das provas transmitidas ao vivo acesse o canal do YouTube da IVF.
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