Travessia de Verão: remando de Vitória a Guarapari
Remadores do clube Botocudos Va'a, do Espírito Santo, juntam-se para realizar a Travessia de Verão, indo ... leia mais
A expedição Anamauê se prepara para mais uma aventura de canoa polinésia pelas águas brasileiras. Dessa vez, a bordo de uma canoa V6 à vela produzida pela Core Va’a, adaptada especialmente para essa expedição
Liderados pelo niteroiense Douglas Moura, experiente remador de 39 anos, e pelo capixaba Ranin Thomé, seis remadores e velejadores partirão na véspera de Natal, dia 24, de Arraial D´Ajuda, no sul da Bahia, na base da CPP, em direção ao sul da costa brasileira.
A equipe tem como objetivo alcançar Niterói (RJ), com chegada prevista para a praia de Jurujuba, na sede do Centro de Estudos do Mar – CEM onde está sendo feito todo o planejamento logístico da travessia.
Douglas acredita que a travessia levará em entre 20 a 25 dias de navegação até que o objetivo de percorrer cerca de 650 milhas náuticas seja cumprido. Certamente uma das maiores navegações já realizadas no Brasil neste tipo de canoa.
A tripulação planeja velejar cerca de 30 até 35 milhas náuticas por dia. A depender do vento e condições do mar, poderia levar cerca de quatro até seis horas por dia de navegação sem o auxílio de aparelhos eletrônicos ou GPS.
Todos os mantimentos serão acomodados na canoa, e a tripulação dormirá em bases ao longo do sul da Bahia, Espírito Santo e o estado do Rio de Janeiro. Quando necessário vão se alimentar no mar.
A tripulação da Expedição Anamauê será formada por Douglas, que atualmente assina a coluna “Casos a Acasos da Canoa Polinésia” aqui no Aloha Spirit Mídia”, Tavo Calfat, ambos de Niterói, Daniel Gnone do Rio de Janeiro, Ranin Thomé e Dyana Gualberto, de Regência (ES), mas tem base em Vitória (ES), assim como Bárbara Guimarães que nasceu em Sto. André (SP), mas se radicou na capital capixaba.
Não é a primeira vez que Douglas comanda a Expedição Anamauê. No fim de 2017 e começo de 2018, ele e tripulação ficaram perto de 10 dias navegando saindo de Niterói (RJ) com chegada em Santos (SP) de canoa havaiana.
Nos anos seguintes, a Anamauê realizou expedições de Santos (SP) para Ubatuba (SP) e de Ubatuba (SP) para a volta na Ilhabela (SP) e São Sebastião (SP).
“Iremos velejando em nossa canoa havaiana adaptada, mas quando preciso também remaremos. Nosso sonho, nosso marco é chegar em Jurujuba, em Niterói, esperamos chegar. O bacana é navegar durante 20, 25 dias deixando o vento levar, um sentido filosófico e de aprendizado que só o mar proporciona a todos nós“, revela Douglas.
Douglas Moura, natural de Niterói (RJ), mora em Jurujuba, tem 39 anos, fundador do Icarahy Canoa Clube, Niihau Aventuras Controladas e do Centro de Estudos do Mar. Capitão Amador, co-fundador do Anamauê e desbravador de diversas rotas de navegação de canoa havaiana e polinésia. Ele é atleta de Canoa Havaiana desde 2005. Em competição disputou provas como a Rio VA`A, Santo Amaro, Vendee VA`A (maior da europa e 2ª maior do mundo, na França), Vancouver Island Challenge (Canadá); Lotus VA`A Challenge.
Ranin Thomé, 31 anos, natural de Regência (ES), é oceanógrafo, instrutor e atleta de Va´A, do clube CPP Extreme. Apaixonado por canoa polinésia e com experiência em velejadas, construção de canoas e longas travessias.
Dayana Gualberto, de 33 anos, reside em Regência (ES) . Professora e instrutura de Va´A do CPP Extreme . Idealizadora do projeto social Cablocos para o Planeta , experiências em travessias de vela oceânica e canoa polinésia.
Tavo Calfat, natural de Niterói (RJ), 47 anos, desenhista industrial, velejador desde os sete anos e remador de canoa desde os 2007. Passou boa parte da vida em barcos à vela, já realizou travessias oceânicas e inúmeras travessias menores. Na canoa tem títulos na Volta de Ilhabela (SP) e Rei de Búzios (RJ) onde mora hoje em dia.
Daniel Gomez Gnone, 25 anos, natural do Rio de Janeiro. Engenheiro de Produção. Fundador do Granolas Mauka e remador do Calango Wa´A. Amante da natureza e do Va´A, tendo sido criado em contato com o mar, desenvolve projetos de reciclagem de plástico para a produção de peças para navegação.
Barbara Guimarães, de 29 anos, nasceu em Sto. André (SP), se radicou e, Vitória (ES), é oceanógrafa, instrutora e atleta de Va´A, do clube CPP Extreme . Apaixonada por canoa havaiana e com experiência de longas travessias.