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O Brasil tem motivos de sobra para comemorar a participação de sua delegação no Mundial Va’a Longa Distância. Realizado na Baía de Mooloolaba, em Queensland, Austrália, o campeonato reuniu a nata da canoagem polinésia, e dois brasileiros garantiram lugar no pódio, resultado histórico para o país na competição. O Brasil conquistou a sexta colocação no quadro geral de medalhas, feito notável na recente história da modalidade no país.
No total, foram cinco dias de competições entre duas categorias, canoas V1 (individual) e V6 (composta por seis atletas). A delegação brasileira foi formada por 52 atletas em Queensland, acompanhados de perto pela Confederação Brasileira de Va’a, a CBVA’A.
A primeira conquista no Mundial de Va’a Longa Distância 2019 para o Brasil veio através das remadas potentes de Paulo dos Reis, bronze na categoria V1 Master 40. Durante os 16 km de prova, o baiano radicado em Ilhabela disputou centímetro por centímetro a terceira colocação com o neozelandês Bryce Irving, e levou a melhor no fim, cruzando a linha de chegada apenas quatro segundos do adversário.
Paulo dividiu o pódio com o havaiano Manny Kulukulualani, que ficou com a medalha de ouro, e o taitiano Daniel Leprado, segundo lugar. No dia anterior, Paulo competiu pela categoria V1 Open, também de 16 km, e terminou na sexta colocação.
Mas foi no dia seguinte que o Brasil alcançou a glória máxima, e Guilherme Borrajo foi o responsável por escrever o nome do país na história do Mundial de Va’a Longa Distância. O carioca brilhou na prova da categoria V1 Parava’a, deixou para trás o taitiano Christian Ti-Paon e o neozelandês George Taamaru, respectivamente, e conquistou a memorável medalha de ouro, a primeira brasileira na competição e a segunda do remador, dono de um bronze no Mundial de Va’a Velocidade em 2018, no Taiti.
O histórico resultado conquistado pelo Brasil em Queensland encheu de ânimo os remadores da delegação para o Mundial de Va’a Velocidade, que será disputado no próximo ano em Hilo, no Havaí. Além das medalhas de Paulo e Guilherme, o país conquistou bons resultados em outras provas. Na categoria V6 Open, o time verde e amarelo se manteve entre os líderes por grande parte da disputa, lutou até o fim e o resultado foi a honrada quarta colocação ao término dos 24 km do percurso.
A força das remadoras brasileiras apareceu na prova da categoria V6 Master 40. Com grande performance, a equipe repetiu o feito dos homens na categoria Open e terminou na quarta posição. As remadoras da categoria V6 Master 60 também fizeram bonito em sua participação no Mundial, e ficaram na sexta colocação.
“Foram dias incríveis na Austrália, que reforça ainda mais a qualidade e a garra do Brasil na modalidade. Nossos atletas deixaram a alma nas canoas, deram o melhor de si, e voltarão para casa com um resultado histórico na bagagem. O que eles fizeram é para encher todo brasileiro de orgulho, e tenho certeza que ainda evoluiremos muito até o Mundial de Velocidade de 2020. Vamos trabalhar muito para captar patrocinadores e apoiadores que possam nos dar suporte e que possam fazer história conosco”, comemorou Fagner Magalhães, presidente da CBVA’A.