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Jose Perurena, presidente da ICF, disse que Portugal ainda não está descartado, mas afirmou que já existem outras nações interessadas em receber o Mundial em contato com a entidade. Foto: Arquivo.
ATUALIZAÇÃO: Nesta quinta (9) a Nelo, principal patrocinador do evento, descartou a realização do Mundial em terras portuguesas. Saiba mais AQUI.
Enquanto aguarda o julgamento de seu recurso para tentar reverter a decisão do Tribunal Arbitral de Desporto de Portugal (TAS), que na semana passada deu ganho de causa às queixas da Federação Portuguesa de Surf (FPS), o que, na prática, inviabilizaria a realização, em solo português, de seu Mundial de SUP, a ICF (International Canoe Federation) emitiu um comunicado oficial para anunciar seu posicionamento.
Ao mesmo tempo em que lamenta a decisão do TAD e protesta em última instância junto ao Tribunal Arbitral de Desporto internacional, na Suíça, Jose Perurena, presidente da ICF, disse que a entidade já tem países interessados em receber o Mundial e que nos próximos dias apresentará uma solução definitiva para o caso.
A ICF considera até mesmo ir em frente e realizar o Mundial em Portugal, mesmo sem a possibilidade de receber apoio das prefeituras de Viana do Castelo e Esposende por conta do veto imposto pelo TAS:
“Uma das opções que estão sendo analisadas é ir em frente com a prova em Portugal. Porém, fomos contatados por outros países interessados em sediar nosso Mundial oferecendo propostas muito boas e estamos estudando todas”, disse.
Por outro lado, João Aranha, presidente da FPS, que, juntamente com a ISA, deu entrada na ação contra a ICF junto ao TAS, declarou que a decisão emitida pelo tribunal não é passível de efeitos suspensivos. Para ele, este parecer é uma vitória importante na disputa que vem sendo travada entre ISA e ICF pelo controle global do SUP:
“A providência cautelar contra a realização do Mundial de SUP da ICF em Portugal é um marco fundamental que servirá para auxiliar na disputa internacional sobre a modalidade”, declarou em entrevista à imprensa portuguesa.
Já a ICF segue firme em sua linha de defesa, afirmando que independente do ocorrido em Portugal, existem muitos outros países onde o stand up paddle vem sendo gerenciado por federações de canoagem ligadas a ICF e que por esse motivo teria representatividade para ser reconhecida como entidade máxima ligada ao SUP, ainda que não descarte uma “divisão de forças” com a ISA:
“Uma opção que apresentamos a ISA é que assuma o controle do SUP praticado no mar, enquanto a ICF controlará o SUP em rios e lagos”, argumenta Perurena.
A ICF informou que nos próximos dias irá emitir um parecer decisivo em relação à realização do Mundial de SUP e a possível mudança de local.
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