
Preparação física para faixa etária 40+
A preparação física após os 40 anos previne e reduz inúmeros problemas de saúde, regula o organismo e ... leia mais
Em meio ao ritmo intenso dos treinos, ao compromisso com a equipe, à energia das competições e à entrega apaixonada que a canoa havaiana exige, há algo que não podemos ignorar: os sinais do nosso corpo. Pequenos alertas silenciosos que, muitas vezes, falam mais alto do que qualquer grito de chegada.
Cansaço frequente, dores persistentes, insônia, falta de concentração, alterações de humor… Esses sinais, tão sutis quanto insistentes, são pedidos de socorro. Não apenas de músculos sobrecarregados, mas também da alma que clama por pausa, da mente que pede silêncio, do coração que deseja equilíbrio. A escuta ativa do corpo é um ato de liderança pessoal.
Em eventos esportivos como o Aloha Spirit, somos movidos por paixão, superação e espírito coletivo. Mas também somos chamados à autorresponsabilidade, a olhar com carinho para nós mesmos. Ouvir o corpo é um gesto de maturidade, é escolher seguir remando sem romper com aquilo que mais importa: nossa saúde integral.
Nosso corpo é nossa embarcação mais valiosa. Ele carrega nossos sonhos, sustenta nossos desafios e guarda nossas histórias. Não basta apenas treiná-lo é preciso respeitá-lo.
Alimentação consciente, descanso real, hidratação constante e uma mente presente são tão importantes quanto a força no remo.
Enquanto o calendário avança e as metas esportivas se aproximam, que tal um convite ao equilíbrio? Antes de acelerar, desacelere. Antes de exigir, escute. Antes de ultrapassar o limite, reconheça o seu ponto de atenção.
O corpo fala. O corpo sussurra. O corpo grita. E quando escolhemos ignorar, ele responde com ausências físicas, emocionais, ou até mesmo na performance. Não precisamos chegar a esse ponto. Podemos agir antes.
Por isso, neste mês, seja na água ou fora dela, que cada remador, cada atleta, cada apaixonado por movimento possa cultivar essa escuta generosa: a escuta de si mesmo. Afinal, quem cuida de si, rema mais longe.
Dedico esse texto com todo meu carinho, aos amigos e atletas Alisson e Magda!
Aloha e bons ventos!