Vídeo oficial da Catalina Classic 2019
Assista ao vídeo oficial da Catalina Classic 2019, uma das mais icônicas e tradicionais provas de ... leia mais
O paddleboardboard é extremamente vasto. A primeira modalidade de remada polinésia a revolucionar o segmento esportivo, é um esporte com diversas ramificações, e para iniciar em grande estilo esta coluna no Aloha Spirit Club, vamos de paddleboard Surf.
O paddleboard 10”6 é utilizado nas tradicionais provas de Surf Life Saving, sempre realizada em fortes arrebentações e em curtas distâncias. As metragens variam entre 600 metros a 1k, ou seja, provas realmente rápidas.
Falado um pouco mais de surf e não da competição em si, a prancha 10”6 é um “tubarão das ondas”. Para quem goza das habilidades necessárias, tem diversão garantida em qualquer tipo de mar.
Logicamente que um swell de “Maresias dois metros” é um risco desnecessário, mas exceções à parte, o surf de prone 10”6’ se adapta a qualquer mar. Ondas cheias ou cavadas, este tipo de prancha projeta o remador/surfista muito antes da formação da onda. A explosão inicial, levando em conta as seis primeiras remadas na posição ajoelhada é mais veloz do que uma prancha de SUP e fica muito difícil alguém disputar uma onda com uma surfista de 10”6’.
Ao entrar na onda, o “salão é seu” e na sequência vêm as oportunidades de manobras.
É a manobra mais prática no paddleboard surf. Com a entrada antecipada nas ondas, as oportunidades da manobra cut back são enormes. O surfista precisa ter bom jogo de corpo e utilizar as mãos para manobrar.
Sim, a batida é “nervosa” na prancha 10”6’. Para realizar a manobra, a velocidade precisa ser um pouco acima da média, para subir e depois manobrar uma prancha de grande porte.
Não é uma manobra só para “profissionais”. Esta é a graça do paddleboard surf. Como o surfista está na posição ajoelhada e não em pé, consegue também entrar em tubos pequenos, realizando a alegria suprema de qualquer waterman.
Alguns atletas vêm revolucionando o surf no paddleboard. Um dos destaques é o australiano Rhys Burrows. O atleta chegou a ser medalha de ouro no Mundial da ISA anos de 2013 e 2014, mas a paixão dele é o surf.
Rhys tem o hábito de viajar para Uluwatu na Indonésia, é “faz a mala” de centenas de surfistas de pranchinha.
No vídeo abaixo, segue uma sessão insana de cutback, batidas e tubos. Assistam aos quase quatro minutos de vídeo, vale muito:
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Mas, ao que parece, esta última geração de remadores de paddleboard, é ousada. O melhor remador do mundo da atualidade, o pentacampeão da travessia Molokai to Oahu, Matt Belivacqua, fez uma sessão “cabulosa” em Shipstern Bluff, na Tasmânia.
Ele desenvolveu um prone paddleboard tri quilha, junto com seu patrocinador de pranchas, a famosa marca Kracka (líder mundial do segmento), visando essas condições.
O curta metragem tem apenas 9 minutos e pode ser conferido abaixo:
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Saindo um pouco da agressividade e curtindo um bom surf de paddleboard, tive a oportunidade de surfar e prestigiar boas sessões no Havaí, França, México, Nova Zelândia e logicamente Austrália. O surf de paddlboard 10”6’ pode ser casca grossa, ou simplesmente ser praticado em situações próximas de mar flat.
Ou seja, se o surf de pranchinha estiver ruim, experimente uma queda com um prone 10”6. Tenha certeza de que irá surfar muitas ondas.
Sempre que posso, adoro surfar com a prancha 10”6 em Ubatuba (Praia Grande), no meu instagram eu postei algumas ondas de paddleboard.
Em média, o prone 10”6’ tem 19 polegadas de meio e a prancha necessita ter quatro handlers (alças). Não se utiliza leash neste tipo de prancha.
As sessões de surf ajudam muito no preparo físico, domínio do equipamento e principalmente na leitura do mar.
Esse meu primeiro texto deveria ser sobre remada, mas não resistir em falar do paddleboard surf!
Aloha
Patrick Winkler
Top Ten ISA Games (campeonato mundial de paddleboard), China 2018
Top Ten ISA Games (campeonato mundial de paddleboard), Dinamarca 2017
Molokai to Oahu, finisher 2017.