
Hiperventilação: Como salvar sua prova em um momento de estresse
Olá amigos! Muitos aqui certamente já ouviram falar em hiperventilar em águas abertas! Sair forte demais, ... leia mais
Fala, pessoal! Tudo beleza? Fim de ano chegando e certamente muitos estão felizes pela conclusão de mais uma temporada. Espero que você tenha atingido seus objetivos e continue contando conosco para melhorar sua performance no próximo ano. Seguimos então falando sobre os principais fatores que afetam a natação em águas abertas.
Hoje vamos falar sobre a densidade da água. Ela altera a sustentação e flutuação do corpo durante a prática, logo, pode facilitar ou restringir o deslize e o empuxo do nadador (força que empurra o corpo para cima da água). Isso interfere totalmente na sua estratégia e na adaptação do nado.
Muitos não reparam, mas nadar em mar aberto é mais fácil do que nadar em uma piscina ou represa. Por conter elevada quantidade de sal, a água do mar é mais densa, o que torna mais fácil para o corpo flutuar nela. Já em águas doces, como de um lago ou rio, a densidade é menor, portanto, não favorece a flutuação.
Se quando temos baixa densidade, o nadador tem mais dificuldade para flutuar, sabemos que será necessário um bom preparo físico ou ainda o uso de roupa de neoprene para compensar a dificuldade natural de manter o corpo alinhado na superfície da água.
Outro fator também importante nesse contexto é o aspecto da água. Geralmente águas de rios ou represas são mais turvas, o que dificulta a visibilidade e pode até gerar um pouco mais de medo e insegurança nos nadadores. Nessas circunstâncias, pode ser bom para o atleta usar óculos com as lentes amarelas, clareando mais o campo de visão.
Bom, terminamos por aqui. Aproveito para agradecer mais um ano compartilhando um pouco da minha vivência. Espero que vocês continuem nadando e evoluindo nas águas abertas e contem comigo ano que vem para mais dicas e informações.
Boas festas, um feliz natal e um ótimo ano novo para todos!