Aloha Spirit Brasília – Dia 02

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Natação, Apnéia, va’a, surfski e Race Técnico encerram a etapa de Brasília do Aloha Spirit Festival com disputas intensas e alto astral

Largada da prova de canoas individuais coloriu as águas do Lago Paranoá. Foto: Luciano Meneghello.

Um domingão de sol e céu azul marcaram o encerramento da etapa de Brasília do Aloha Spirit Festival. As condições estavam bem semelhantes às de sábado, com os ventos um pouco mais amenos e o ar seco, que exigia uma boa hidratação durante as provas.

A abertura da arena coube à prova de natação de 3.800 m, válida como seletiva para a primeira prova a nado no Arquipélago de Alcatrazes que será realizada no final do ano pela Ecooutdoor Sports Business. Após muitas braçadas, Arthur Pedrosa e Taís Almeida conquistaram respectivamente a primeira colocação geral no masculino e feminino.

Em seguida as disputas de apneia tiveram início ao mesmo tempo em que os atletas de canoagem polinésia e surfiski individual e em duplas se preparavam para a competição que seria realizada logo em seguida.

Esta que para muitos é a largada mais bonita do Aloha novamente fez jus à fama. Cerca de 100 canoas alinharam-se nas águas do Paranoá atraindo a atenção do público presente e também de quem passava pelas proximidades. Energia forte e adrenalina no ar até o momento da largada.

Pedro Henrique Weichert. Foto: Luciano Meneghello.

A dupla de surfski Paulo Salomão e Edmar foram os primeiros a cruzar a linha de chegada do circuito de 10 km. Já o primeiro remador individual a cruzar a linha de chegada foi Alexandre Ferreira, também remando de surfski. Outros destaques da disputa foram Paulo dos Reis, vencedor da V1 e Pedro Henrique Weichert, campeão da OC1.

Após as emoções das provas de canoagem, foi a vez da disputa de race técnico, considerada a mais intensa do festival.

De fato, em um circuito de boias curto, de 700 metros, que seria percorrido três vezes pelos competidores, totalizando 2100 metros, qualquer movimento seria decisivo e um erro de estratégia poderia custar muitas posições.

A largada foi feita separadamente entre homens e mulheres. Primeiro largando eles e, após um minuto, elas.

No masculino a largada foi bem embolada, sem uma liderança claramente definida até a boia 01, também conhecida como “boia da carnificina” uma vez que as trombadas e remadas são direcionadas para todos os lados. Imagine vinte dos melhores remadores de SUP do Brasil, com aquela adrenalina de início de prova, dividindo a mesma boia ao mesmo tempo e você terá uma ideia do nível de intensidade que é reservado para essa boia!

Largada do Race Técnico. Foto: Kamily Magno.

Melhor para Guilherme dos Reis e Gui Thawirê que conseguiram contar essa boia um pouco à frente dos demais competidores. E, logo atrás, um emaranhado de pranchas, remos e atletas, ávidos a contornar a boia.

Dessa disputa, Lucas Belchior, Arthur Santacreu, Vinnicius Martins e Luiz Guida “Animal” fizeram o contorno praticamente ao mesmo tempo. No entanto, Guida, espremido entre a boia e os demais atletas, acabou caindo da prancha perdendo várias posições.

Enquanto isso, Vinncius imprimiu um Sprint em direção à liderança e conseguiu ultrapassar Thawirê e cruzar a boia já na segunda colocação, atrás apenas de Guilherme dos Reis.

Os dois, aos poucos foram se afastando dos demais competidores. A disputa pela liderança acabou se polarizando entre Vinni e Guilherme, no entanto, Arthur Santracreu passou a atacar o terceiro colocado, Gui Thawirê, e os dois passaram a protagonizar uma disputa intensa pela terceira colocação.

Guilherme dos reis cruza a linha de chegada em primeiro, seguido por Vinnicius Martins. Foto: Kamily Magno.

Enquanto isso, foi dada a largada entre as mulheres e Lena Guimarães rapidamente assumiu a primeira colocação, seguida por Aline Abad, Mel Figueiredo, Jessika Moah e Mara Prado nas primeira colocações.

Enquanto isso, Guilherme e Vinnicius Martins aumentaram ainda mais sua vantagem em relação aos demais competidores, uma briga pela terceira colocação entre Gui Thawirê e Arthur Santacreu e, um pouco mais atrás, o pelotão entre os atletas de elite sem uma liderança definida, mas, já ficando claro o avanço de Animal, correndo atrás do prejuízo e mostrando um incrível poder de recuperação.

Na reta final, as posições não se alteraram até os últimos metros, quando Arthur Santacreu assumiu a terceira colocação, enquanto Vinnicius Martins tentou sua última cartada na última boia, mas o movimento foi neutralizado por Guilherme dos Reis que conseguiu manter sua posição e cruzar a linha de chegada na primeira colocação, seguido por Vinnicius.

Lena Guimarães vence o Race Técnico. Foto: Kamily Magno.

Arthur Santacreu foi o terceiro a cruzar a linha de chegada enquanto a briga pela quarta colocação foi disputada remo a remo entre Luiz Guida “Animal” e Guilherme Thawirê. Ao final, Animal ficou em quarto e Gui em quinto.

Entre as mulheres, vitória contundente de Lena Guimarães e na segunda colocação veio Mel Figueiredo, seguida de perto por Jessika Moah, que cruzou a linha de chegada na terceira colocação, com Aline Abad em quarto e Mara Prado na quinta colocação.

Finalistas da SUP Race Técnico da esq. para dir.: Vinnicius Martins (2º), Mel Figueiredo (1º), Lena Guimarães (1º), Guilherme dos Reis (1º), Jessika Moah (3º) e Arthur Santacreu (3º). Foto: Luciano Meneghello.

E com a conclusão da prova técnica, mais uma edição do Aloha Spirit Festival chegou ao fim. Mas no mês de novembro, entre os dias 23 a 25, a tribo dos esportes aquáticos terá um novo encontro em Cabo Frio (RJ), quando será realizada a finalíssima do Aloha Spirit Festival 2018. Até lá!

Obs.: os resultados completos e oficiais serão disponibilizados no aplicativo do Aloha Spirit disponível na Google Play e App Store.

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