
A importância do fortalecimento do Core
Carol Morelli fala sobre a importância do fortalecimento do 'core', região que é o ponto de origem de ... leia mais

Olá Pessoal! Muitos não sabem, mas novembro é o mês nacional de segurança aquática! Fim de ano chegando, temperaturas subindo e alguns dos programas favoritos envolvem locais com água. Então, é muito importante ampliarmos a conscientização sobre afogamentos e a adoção de práticas seguras dentro e fora de casa. Aprender a nadar é, claro, uma forma natural de prevenção, mas existem diversas medidas que podem (e devem) se tornar parte da nossa rotina.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 2010 e 2023, quase 30% dos casos de afogamento envolveram crianças e adolescentes até 14 anos. As crianças menores são as mais vulneráveis e podem se afogar em qualquer recipiente, mesmo com pouca água. Por isso, esvazie e tampe vasos sanitários, tanques, baldes, banheiras, piscinas, enfim, qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha cisternas, poços e caixas d`água trancadas. Evite deixar brinquedos e objetos chamativos próximos à piscina, os menores são instintivamente atraídos por eles.
As pessoas não notam, mas o peso da cabeça e tronco das crianças é maior que dos membros inferiores, por isso, quando elas se debruçam (inclinam para frente), elas perdem facilmente o equilíbrio e caem. Crianças simplesmente não têm força para segurar o próprio peso corporal. Assim, a supervisão de adultos durante o tempo todo, principalmente dentro de casa, independente de ter ou não piscina, trata-se de uma necessidade real para evitar acidentes.
Outro dado interessante é que os afogamentos são mais frequentes em água doce do que em praias ou piscinas. Rios, lagos e represas parecem ambientes mais seguros, mas quando você desconhece o local é aí que mora o perigo. Antes de entrar na água, informe-se sobre a profundidade, a presença de correntezas, buracos e fatores locais como o aumento súbito da vazão (cabeças d’água). Observe se existem placas de sinalização e se não houver, procure moradores locais ou mesmo salva-vidas e bombeiros para que indiquem as áreas de risco. Muito cuidado com o limo nas pedras para não escorregar.
Agora, falando sobre a praia, que é o local mais comum e acessível, saiba que mais de 80% dos afogamentos ocorrem em valas. Elas apresentam uma falsa sensação calmaria, quando na verdade é o local de maior correnteza, arrastando o indivíduo para alto mar. O principal conselho é nadar transversalmente até conseguir escapar e chamar socorro imediatamente. Lembre-se que saber nadar também não é nenhuma garantia contra o afogamento. Fatores como a experiência em águas abertas, riscos específicos de cada cenário e superestimação da própria capacidade influenciam diretamente o contexto.
E, claro, as tradicionais recomendações que todos já ouvimos de familiares e amigos, mas que NUNCA devem ser negligenciadas:
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