Maceió consagra campeões de 2025 em etapa histórica do Aloha Spirit

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Aloha Spirit Maceió
Maceió encerrou a temporada 2025 do Aloha Spirit reunindo equipes de todo Brasil nas águas verde-esmeralda de Maceió (AL). Foto: Ale Volpe / Fotop

Neste fim de semana, as águas de Maceió (AL) foram o palco da grande final do Aloha Spirit 2025. A histórica etapa nordestina não apenas coroou os campeões da temporada, mas também reforçou seu papel como um poderoso elo de conexão cultural e esportiva entre diferentes estados do Brasil. Sob o sol e os ventos alagoanos, atletas demonstraram técnica, resistência e, acima de tudo, o verdadeiro espírito de união que dá nome ao festival.

Mais do que uma competição, a etapa de Maceió foi uma celebração da diversidade brasileira. Conforme destacado na prévia do evento, a escolha do Nordeste como sede foi um tributo à sua vibrante cultura e potencial esportivo. Remadores de estados como Sergipe, Piauí, Bahia e, claro, Alagoas, competiram ao lado de grandes delegações do Sudeste e até do Norte, como a expressiva equipe de Manaus. A valorização regional ficou evidente até no troféu, que homenageou a “renda de filé”, um bordado típico local, integrando arte e esporte de forma única.

Sábado de sol e disputas acirradas

Os atletas participaram de diversas provas ao longo de todo o sábado. Foto: Ale Volpe / Fotop

O sábado foi marcado por um céu ensolarado e um mar que convidava à competição. Em uma raia de cinco quilômetros, o público na praia pôde acompanhar de perto as provas de OC6 (10 km), que viram a equipe Smiles confirmar seu favoritismo e vencer na categoria Master 60. Na OC6 Open Masculino, a equipe Naxs & Co, com os renomados atletas Reginaldo Birkbeck e Juan dos Anjos, dominou a prova e garantiu a vitória com uma vantagem considerável.

No Stand Up Paddle, Luiz Guida “Animal” liderou de ponta a ponta e venceu a prova de Longa Distância Profissional, seguido pelo jovem talento Pepinho. Entre as mulheres, Roseli Novloski foi a grande campeã.

Contudo, o momento mais eletrizante do dia foi a chegada da prova feminina de SUP Race Técnico. Jessika Moah cruzou em primeiro, mas a briga pela segunda posição foi tão intensa que precisou ser decidida pelo photo finish, com Roseli Novloski em segundo e Rebeka Klotz em terceiro, levantando o público na areia.

O dia também destacou a força da união. A categoria Mista colocou 22 canoas na água, com pelotões compactos e disputas acirradas até a linha de chegada. A equipe Kanaloa Va’a, de Arraial D’Ajuda (BA), levou a melhor, com a equipe local Imua Maceió conquistando um excelente segundo lugar. A forte presença da delegação de Manaus, com cerca de 25 atletas da base Marri Marri, mostrou a força do esporte em todo o país. O dia se encerrou com a energia da maratona aquática Night Swim.

Domingo de superação

A provas de maratona aquática 4 km foi uma disputa para “gente grande”. Foto: Fotop

O domingo amanheceu com condições desafiadoras. A prova de natação de 4 km testou os limites dos atletas com correnteza e vento forte, exigindo o máximo dos nadadores “casca grossa” que encararam o percurso. A organização, liderada por Roberto “Betão”, garantiu a segurança de todos, realizando adaptações necessárias no trajeto.

Nas provas de canoagem individual, os destaques brilharam intensamente. Reginaldo Birkbeck foi o “fita azul” (campeão geral) entre os homens, vencendo na categoria V1. Juan dos Anjos também teve um desempenho espetacular, ficando em segundo lugar geral e em primeiro na OC1. Entre as mulheres, Mary Mateus foi a “fita azul”, e Isa Rosa também conquistou o primeiro lugar em sua categoria. Nas duplas, a Kanaloa Va’a novamente mostrou sua força, vencendo na OC2.

Apesar de uma leve chuva no final da tarde, o sol e o vento constante foram a tônica do dia, exigindo muita disposição dos competidores, alguns dos quais participaram de múltiplas modalidades, demonstrando uma energia contagiante.

Com o fim das provas, a etapa de Maceió definiu os grandes campeões da temporada 2025 do Aloha Spirit. A organização divulgará nos próximos dias o ranking final e a aguardada lista dos atletas BLACK MEDAL, que premia os mais completos e consistentes do ano. O evento se despediu de Alagoas deixando um legado de integração, valorização cultural e, acima de tudo, a certeza de que o espírito aloha está mais vivo do que nunca no coração do esporte brasileiro.

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