Clubes de va’a do Rio se reúnem para criar protocolo de segurança

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Associação de Canoa Polinésia do Município do Rio de Janeiro
Fundada em julho de 2024, a Associação de Canoa Polinésia do Município do Rio de Janeiro busca propor melhorias para a modalidade com a participação de clubes da cidade. Foto: Arquivo pessoal

Depois do susto com o incidente de stand-up paddle que deixou 73 pessoas à deriva, Marcelo Esquilo, presidente da Associação dos Clubes de Canoa Polinésia do Município do Rio de Janeiro e proprietário do clube Esquilo Sports em Copacabana, reuniu diversos donos de clubes para formar um grupo de trabalho com um objetivo claro: elaborar um protocolo de segurança que minimize acidentes e traga regras objetivas para a modalidade.

No processo de amadurecimento de uma modalidade esportiva existem momentos em que devemos antecipar ações que visem ajudar pavimentar o crescimento seguro da atividade. Acredito estarmos exatamente em um momento destes. Nossa modalidade é ainda jovem no país, mas já completou a maioridade e é hora de mostrar maturidade e dar conta, com excelência, da segurança dos seus milhares de praticantes espalhados pelo Brasil. E foi com o objetivo de contribuir com este processo, que o grupo de trabalho de segurança náutica da nossa associação se formou com o intuito de produzir um manual de segurança para nortear o trabalho das bases de canoa do município do Rio de Janeiro. Quem sabe um dia, o somatório do melhor  de cada manual similar a este, se fundam em um documento único que possa nortear bases do Brasil inteiro”, comenta Marcelo Esquilo.

A canoa polinésia é um esporte incrível, cheio de história e tradição, mas, como qualquer atividade na água, envolve riscos. Nos últimos meses, incidentes na modalidade em Niterói deixaram claro que a falta de uso de colete salva-vidas e a ausência de normas claras colocam em risco a integridade dos praticantes.

Por isso, é fundamental que quem ensina e quem pratica saibam exatamente o que esperar, garantindo que o serviço prestado seja feito com responsabilidade e transparência. O protocolo que está sendo elaborado vai estabelecer regras práticas — como o uso obrigatório do colete salva-vidas, manutenção dos equipamentos e procedimentos para situações de emergência — tudo para que a remada seja sempre uma experiência segura e prazerosa.

Além disso, a Associação vem consolidando uma parceria sólida com a Secretaria Municipal de Esporte, a quem será oficialmente entregue o protocolo de segurança. Essa colaboração reforça o compromisso de organizar em apoiar os clubes nas praias cariocas, garantindo que a prática da canoa polinésia no Rio seja cada vez mais segura, regulamentada e profissional.

No fim das contas, segurança é respeito — pelo esporte, pelo mar e por todos que estão na água. A Associação está firme nessa missão de unir os clubes do Rio para que a canoa polinésia continue crescendo, com muita técnica, tradição e, claro, muita responsabilidade.

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