Nova Zelândia: Uma viagem em busca da terra sem mal
Durante uma viagem à Nova Zelândia a remadora e escritora Samantha Buglione faz um mergulho na cultura ... leia mais
Olá, leitores(as) do Aloha Spirit Mídia, neste artigo vou falar sobre um assunto importante para a história do nosso esporte no Brasil. Estou falando dos 20 anos de canoa polinésia na região Sul, mais precisamente em Florianópolis, Ilha de Santa Catarina.
É isso mesmo, agora, em fevereiro, a canoa polinésia completou duas décadas para todos nós do Sul do Brasil.
Assim como os antigos polinésios desbravaram as milhares de ilhas no Pacífico há mais de 3 mil anos, e Ronald e Paiva foram os pioneiros do va’a no Brasil em 2000, aqui na região Sul coube aos sócios e amigos Alexey Bevilacqua e Rinaldo Feldman tal tarefa em 2003.
Vou contar essa linda história com a ajuda do próprio Alexey, que escreveu junto comigo parte deste artigo.
Antes mesmo das primeiras OC6 chegarem em Florianópolis, Alexey já tinha a ideia de montar uma escola de canoagem oceânica na Ilha desde 2001. E foi em uma troca de e-mails sobre o assunto com Fábio Paiva, que ele foi enfático “esqueça o kayak! Trabalhe com a Canoa Havaiana! Ela acabou de chegar ao Brasil e será o grande outdoor do esporte nos próximos anos!”.
Houve muitos encontros e contribuições ao longo do caminho até a chegada das primeiras canoas polinésias em Floripa, com destaque ao shaper californiano de Paddle Boards Mark Jakola, que havia crescido dentro do Outrigger Canoe Club em ‘Oahu; Ricardo Arcari (Presidente da Área Náutica do LIC – Lagoa Iate Clube), com quem Alexey fazia estágio de biologia na Socioambiental Consultores Associados; Luis Parisi, luthier que logo se envolveu na produção dos primeiros remos de madeira brasileiros (Paralelo 28); Marcos Pinheiro, organizador do antigo Circuito de Travessias do Mercosul e Dieguinho e Daiane da Evolution (na época da Opium), que realizaram a primeira clínica de formação de Instrutores da Kanaloa.
Mas, foi apenas com a chegada e parceria do Rinaldo Feldman, organizador da Volta à Ilha de Santa Catarina de Natação, em novembro de 2002, que o va’a e a Kanaloa começaram a tomar forma em Floripa.
Foi então no Carnaval de 2003, que chegaram as tão esperadas primeiras OC6 em Florianópolis, Koa Kai e Hina. Nasce a Kanaloa Canoagem Havaiana, sendo o primeiro clube fora do eixo Rio-São Paulo a iniciar suas atividades em canoa polinésia, seguido pelo clube de Marcelo Bosi em Brasília, o Canoas Havaianas do Planalto, que mais tarde se transformaria no clube Ava Canoeiros.
Em 2004 a Kanaloa organiza a 1ª Etapa do Circuito Nacional de Canoas Havaianas, criado um ano antes por Fábio Paiva. O Wa’a Austral Sprints, a etapa de Floripa, é a primeira prova oficial brasileira que incluiu OC1 em suas baterias. Houve iniciativas anteriores com uma V1 no Rio de Janeiro organizado pelo então Outrigger Rio Club e outra apresentação em fevereiro de 2004 no Legends Maresias, brasileiro de Long Board.
Acompanhando a organização do Wa’a Austral Sprints, Alexey e Rinaldo e outros remadores e watermen (Marcelo Lima, Magno Matozo, Adrien Caradec da OpenWinds, Ricardo da Truzz e Márcio da NOB) fundam a Federação Catarinense de Wa’a (FCWA’A), primeira federação de va’a no Brasil. Atuante por muitos anos, acabou sendo extinta em 2014.
Outros fatos marcantes do va’a em Floripa no ano de 2004, foram ainda, a realização de duas Voltas à Ilha de Santa Catarina (150 km). A primeira realizada em maio, com resultado grave, em um naufrágio de alta severidade, contando com resgate aéreo e perda da canoa Koa Kai, cujos pedaços recuperados resultou numa OC4, presente no gramado da Base Kanaloa da Barra da Lagoa. Em novembro do mesmo ano, o desafio foi completo em moldes de expedição com as presenças ilustres do nadador Fernando Scherer “Xuxa” e do Canoísta Gustavo Selbach.
Ainda em 2004, começam a ser fabricadas as primeiras OC1 em Florianópolis pelo Beto e Paula, da Tahiti Canoas. Com uma OC1 Hurricane de Celso Filetti, Beto faz algumas modificações e cria o primeiro molde das suas lendárias canoas OC1. No ano seguinte, a Tahiti desenvolve a primeira OC2 do Brasil com design 100% nacional.
Em 2005, dois anos após Alexey ter trazido as primeiras OC6 para a Região Sul, continuam diversas ações importantes para o nosso esporte. O Circuito Nacional altera a nomenclatura para Campeonato Brasileiro, e segue com três etapas incluindo os Estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Na abertura do Campeonato Brasileiro em Florianópolis as OC2 da Tahiti são apresentadas pela primeira vez em uma prova oficial.
Outro fato marcante, agora em 2006, foi a realização da Solo Makano. Uma prova de OC1 em mar aberto e em condições muito técnicas, 29km em torno da Ilha do Xavier. Em suas edições seguintes (até 2010), contou também com OC2 e SUP. Um épico do va’a nacional, organizado pelo Magno Matozo da Makano, e que deve gerar saudosismo até os dias de hoje em todos seus participantes.
Em 2007, a Tahiti Canoas desenvolveu a primeira OC4 brasileira embasada na MAKAHA da Outrigger Connection, fábrica da Mirage no Hawai’i. Neste mesmo ano são desenvolvidas as primeiras canoas a vela do Brasil, em Cabo Frio e Florianópolis.
Em 2008 nasce o segundo clube da Região Sul, o Floripa Va’a que foi fundado por um grupo de amigos comandado por Marcelo Lima, dentre eles o Evandro Dornelles (Alemão). O grupo viabilizou as primeiras canoas do clube, que realizava um projeto social dentro do Riachuelo (Beira Mar) com crianças carentes, em parceria com a instituição Casa dos Girassóis.
Evandro (Alemão) era remador de canoagem oceânica e de velocidade desde 2003, sendo incentivado através de um outro projeto social (com aulas de caiaque) da empresa Petrobrás. De tanto o Alemão passar remando de caiaque pelo Alexey, acabou sendo convidado pelo mesmo para trabalhar como leme e instrutor na Kanaloa no ano de 2004 até 2007.
Em 2009, o TOP Paddler Jerry Bess, promove na Kanaloa a primeira clínica de Remada Taitiana, a partir de sua experiência na Equipe LIVESTRONG.
Em 2010, a Kanaloa fomenta o primeiro encontro Brasil-Argentina de Canoagem Havaiana, contando com a presença de cinco clubes Argentinos na Ilha. Este evento foi realizado até 2011 e contava com sua resposta em Bariloche na Patagonia Argentina, onde muitos remadores brasileiros e outros estrangeiros foram testados nas águas gélidas do Lago Nahuel Huapi.
Em 2011 o período do projeto acabou e o Floripa Va’a virou uma associação. Em 2012, Marcelo Lima vendeu sua parte para o Alemão, quando o Floripa Va’a se transformou em uma pequena empresa. Alemão hoje é proprietário e instrutor do Floripa Va’a, clube que gerencia com sua esposa Maria Alice.
Em 2012, Florianópolis recebeu a 5ª edição do Aloha Spirit Festival, hoje um dos maiores eventos de esportes aquáticos do mundo. O evento aconteceu nas águas da Lagoa da Conceição, na Avenida das Rendeiras reunindo atletas de várias regiões do Brasil.
Em 2013, Luciano Fachini fundou o Pa’ahana Paddle Club, em Porto Belo, sendo o terceiro clube de Santa Catarina. Também em 2013, pela necessidade de criar seus próprios remos e coletes, Luciano cria a empresa Life’s a Boat e começa juntamente com o remador e engenheiro naval Rafael Caldeira Petersen a desenvolver o projeto de uma V3 em madeira, a V3 Kaora. Posteriormente a fabricação da Kaora, surgiu a necessidade de construir uma V3 em fibra de vidro, nasce então a V3 Moana Toru (2019). Nos dias de hoje, a Moana Toru é fabricada pelo Passaúna Composites, fábrica da Mirage no Paraná.
Hoje, Luciano Fachini e companhia são responsáveis por grandes projetos ligados a canoa polinésia, como a fabricação da V3 Moana Toru, coletes especialmente desenvolvidos para o va’a, remos e iacos para OC6, Catamarã e V3. Além disso, Luciano é um apaixonado por velejar com sua V3 a Vela e continua sendo um grande pesquisador dessa modalidade que cada vez mais cresce no Brasil.
Em 2016, através de uma parceria entre os amigos Antônio Gonzaga, Magno Matozo, André Leopoldino e Valéria Máximo (Tribuzana Va’a), além de Luiz Augusto Gonzaga (sócio do hotel) e Maria Cecília (gerente do hotel na época), criam o quarto clube de SC, o Praia Mole Paddle Club. O clube foi criado não somente para atender ao grupo de amigos, como também para realizar passeios com os hóspedes do Praia Mole Hotel. No ano seguinte, com o início da sociedade de Alexey e Antônio Gonzaga, o clube deixa de existir para se transformar na segunda base do agora, Kanaloa Va’a.
Até 2016, existiam quatro clubes em Santa Catarina (Kanaloa, Floripa Va’a, Pa’ahana e Praia Mole Paddle Club), dois clubes no Rio Grande do Sul (Walea Canoa e PRGVAA) e um clube no Paraná (Passaúna Paddle Club). O esporte parecia estar crescendo.
Ainda em 2016, Thiago, do Madera Brava Remos, começa a fabricar seu primeiro remo como hobby em Balneário Camboriú. Na ocasião ele fabricava handplanes, pranchas de equilíbrio e remos de SUP, mas logo percebeu que existia uma grande demanda por remos de canoa polinésia. Hoje a fábrica da Madera Brava já fabricou mais de 4000 remos de canoa polinésia.
Em 2017, chega em Florianópolis, com diversas clínicas pelo Brasil, o Taitiano Nephi “Mana” Tehiva, responsável por uma nova fase de estilo de remada no país. Vários Clubes da região Sul participaram da clínica promovida no Hotel da Praia Mole.
A partir de 2017 acontece a grande expansão do va’a na região Sul e uma série de clubes foram sendo criados, não somente na capital Florianópolis (o berço do esporte no sul do Brasil), como também em outras regiões catarinenses, paranaenses e gaúchas.
Em maio de 2019, ocorreu um dos eventos mais marcantes e com uma infraestrutura incrível em Itajaí, na praia de Cabeçudas, litoral norte de Santa Catarina. Foi o Row to Win organizado por Mauricio Boabaid. Na semana do evento, um forte swell chega ao litoral catarinense formando ondas gigantescas e mesmo na praia protegida de Cabeçudas as ondulações foram um grande desafio para até mesmo as equipes mais experientes.
Já em 2022, Luciano Fachini do Pa’ahana Paddle Clube e Life’s a Boat, organiza pela terceira vez a Volta a Ilha de Porto Belo. Os remadores do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina estavam esperando para voltar às competições em nossa região (pós covid) e foi em grande estilo que mais de 300 remadores competiram no lindo cenário da praia central em Porto Belo.
Nestes 20 anos de canoa polinésia em Santa Catarina, já atingimos a incrível marca de 30 clubes/bases, com 60 OC6, 01 V6, 05 OC4, 14 V3, 23 OC2, 87 OC1, 13 V1 sabendo que ainda existem diversos remadores e canoas de particulares espalhadas pelo nosso litoral. São mais de 1.300 remadores regulares distribuídos pelo estado catarinense.
Muito deste crescimento se deve a expansão natural do esporte que vem ocorrendo no Brasil nos últimos anos. Mas aqui cabe uma menção ao trabalho mais uma vez realizado pela Kanaloa Va’a com o sistema de licenciamento de bases e pelo trabalho de comunicação e marketing realizado por Antônio Gonzaga, sócio de Alexey desde 2017.
Vamos conhecer agora, um pouco mais da canoa polinésia dos estados vizinhos. Continue conosco navegando pela história do va’a na Região Sul do Brasil.
Um pouco menos de 10 anos depois da chegada da primeira canoa polinésia em Florianópolis, chegaram as primeiras canoas no Rio Grande Sul. O treinador de remo olímpico Paulo Prass foi o pioneiro no estado, onde inaugurou o seu clube Walea Canoa em Porto Alegre nas margens do Lago Guaíba em 01 de janeiro de 2012.
Para ganhar conhecimento em canoa polinésia, Paulo Prass foi até Santos para fazer um curso com Fábio Paiva da Opium, de onde comprou suas primeiras OC6, além de duas OC2 e duas OC1 para começar sua base em Porto Alegre. Atualmente a Walea Canoa é de propriedade de Pedro Osório, que juntamente com os conhecidos remadores gaúchos Leo e Matheus Albernaz da Kitesul continuam com o legado de Paulo Prass.
Em 2013, Paulo Prass vendeu uma de suas OC6 para Erisson e Petronio, sócios do Sava Iate Clube de Porto Alegre, que juntamente com o instrutor Jaime Fonseca deram início as aulas de canoa polinésia no clube. Em setembro de 2017, os sócios Erisson, Petronio e Glauco criam o Poa Va’a dentro do Sava Iate Club. O Poa Va’a ficou em funcionamento até 2019, onde a partir deste encerramento surgem novos clubes dentro do Sava Iate Clube e em outras localidades.
Em 2015, Paulo Gatti inicia seus trabalhos com SUP e Va’a com o clube PRGVAA em Porto Alegre no Guaíba, trazendo sua larga experiência de treinador de diversos remadores e equipes em São Paulo. Em 2017 Paulo Gatti deixa Porto Alegre e leva o PRGVAA para Florianópolis, onde mantém seus treinamentos até hoje com SUP e Va’a na Barra da Lagoa.
A Associação Santamariense de Esportes Náuticos na Barragem do Rio Vacacai Mirim começou com suas atividades com canoa polinésia em outubro de 2018, liderados pelo atleta Givago Ribeiro, canoísta que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Em 10 de junho de 2019, é inaugurada a base do Hoa Va’a de um grupo de amigos remadores do antigo Poa Va’a. Dois meses depois, em 18 de agosto de 2019, surge a Base Kalola Va’a das irmãs Adriana e Karen Peppl e Paulo Henrique. Dois anos depois, o remador Igor Mendes abre um terceiro clube em parceria com a Ho’oponopono, de Antônio Teles, de Angra dos Reis.
Hoje, a maioria das bases de canoa polinésia concentram-se na zona sul de Porto Alegre. Nas dependências do Sava Iate Clube, estão em operação as bases Hoa Va’a com duas OC6 e Ho’oponopono com uma OC6, além de mais uma OC6 do próprio clube Sava. Na Raia 1 encontra-se o pessoal da Kalola Va’a com duas OC6, uma OC4 e uma V3.
Atualmente, mais dois clubes estão em operação no Rio Grande do Sul, a Associação Caxiense de Esportes Náuticos na represa Dal-bo no interior do estado e a Smart Row na zona norte, bairro Navegantes em Porto Alegre.
Através de pesquisa realizada com os líderes de clubes e remadores gaúchos, atualmente o estado do Rio Grande do Sul conta com 10 OC6, 02 OC4, 03 V3, 08 OC2, 15 OC1, 02 V1 e mais de duzentos remadores regulares.
Agradecimentos especiais a Adriana Peppl (Kalola Va’a), Cristina Vianna (Hoa Va’a) e Paulo Prass que ajudaram com o levantamento e validação de informações do estado gaúcho.
Vamos agora conhecer um pouco mais da canoa polinésia no estado do Paraná.
Para falar sobre a canoa polinésia no estado do Paraná, vamos voltar a falar de canoa em Florianópolis. O primeiro clube de va’a do Paraná foi o Passaúna Paddle Club, que antes de tornar-se um clube era um grupo formado por amigos e até então remadores de SUP paranaenses.
Em maio de 2014, estes remadores vieram a Florianópolis para o SUP Weekend Festival (organizado por Antônio Gonzaga), evento que incluiu um passeio de va’a em parceria com o clube Floripa Va’a, onde os remadores paranaenses tiveram sua primeira experiência na canoagem polinésia. Na primeira remada o grupo se apaixonou pelo esporte e voltou para o Paraná já com planos de adquirir sua primeira canoa.
Em 05 de outubro de 2015 chega então a primeira canoa polinésia do Paraná, que foi comprada pelo Naideron (Mirage) em parceria com investidores. Em 17 de outubro deste mesmo ano é batizada a OC6 Makuahine, dando início as primeiras remadas no estado.
No ano seguinte, em maio de 2016, Naideron e sua esposa Kamilly dão início ao Passaúna Paddle Club em um novo endereço e com um espaço bem sofisticado nas margens da represa Passaúna. Nos meses seguintes chegam mais duas OC6 Bradley para se juntar a primeira canoa do clube.
Em janeiro de 2017, surge o segundo clube do estado, a base CPP Extreme do Pontal do Paraná. O CPP foi a primeira e até o momento a única base a iniciar navegação a vela no estado, com a OC4 Oguatá-porã. Hoje, o clube não está atuando mais como uma base do grupo CPP, mas ainda com um trabalho focado em remadas na região com o Projeto Canoa para Pontal.
Ainda em 2017, exatamente em 15 de dezembro, é inaugurado o clube Paraná Hoe do Johnatha Vaz em Paranaguá nas margens do Rio Itiberê. O clube começa suas remadas pela região com uma canoa OC6 e uma canoa OC4.
Algo muito importante para todo o va’a nacional que aconteceu em 2018, foi a compra do molde e direitos de fabricação da lendária OC6 Mirage. O sempre visionário e empreendedor Naideron, conta que as negociações se iniciaram em 2017, mas foi em dezembro de 2018 que a primeira Mirage fabricada pela então Passaúna Composites é batizada nas águas da represa do Passaúna em Curitiba.
Em 26 de abril de 2019 é fundado o clube Araucária Va’a, clube este que resultou da união de diversos amigos e remadores originários do Passaúna Paddle Club.
Em abril de 2022 a escola de canoagem e remo que fica no lago Igapó em Londrina, adquire sua primeira OC6 e começa com um trabalho de canoa polinésia. A escola trabalha com várias modalidades, como por exemplo, canoagem velocidade, caiaque pólo, paracanoagem e remo olímpico. As primeiras turmas de va’a estão sendo iniciadas no clube.
Atualmente o estado do Paraná conta com 10 clubes/bases, 22 OC6, 02 OC4, 09 V3, 09 OC2, 36 OC1, 12 V1 e mais de 300 remadores regulares. O estado paranaense conta ainda com a fábrica Passaúna Composites, responsável pela fabricação das lendárias OC6 Mirage, além da V3 Moana Toru, das OC1 Apahuna e Passaúna, e mais recentemente das canoas com design do Diego Vale da Evolution fabricadas pela Passaúna Composites.
Então é isso meus queridos e queridas leitores(as) do Aloha Spirit Mídia, acredito que este artigo vai ajudar no contexto de toda a história do va’a brasileiro, mais especificamente no sul do Brasil. Esse histórico é muito importante para todos os remadores que estão iniciando no nosso esporte.
Mais uma vez deixo registrado o meu profundo agradecimento pela audiência de todos vocês. Agradeço também a todos os líderes de clubes da região sul que contribuíram fornecendo as informações necessárias para o desenvolvimento deste artigo.
Agradecimento especial ao Alexey Bevilacqua que me ajudou não somente com informações importantes, mas por também ter escrito parte deste texto comigo.
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Um big aloha e até a próxima…