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Na última quarta-feira (30) a chapa “Rumo às Olimpíadas”, presidida por Adalvo Argolo, venceu as eleições para a presidência da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf).
Atual presidente da CBSurf, Argolo foi reeleito para uma nova gestão de quatro anos, e estará à frente da entidade até 2024.
O resultado, contudo, foi duramente criticado por atletas do circuito brasileiro de SUP, que alegaram não terem sido consultados para a votação.
A eleição é feita por meio do voto de um representante das federações estaduais de surfe filiadas à entidade, mais cinco representantes de atletas com direito a voto, sendo um, entre esses cinco, representando a escolha dos atletas de stand up paddle, totalizando 20 votos.
E é na escolha do representante dos atletas de stand up paddle que se encontra toda celeuma.
Ivan Floater, presidente da CBSUP, foi quem votou em nome dos atletas de stand up paddle. No entanto, os atletas do circuito brasileiro alegam que a escolha de Ivan para representa-los na votação foi feita de forma arbitrária pelo dirigente com o apoio da CBSurf.
Medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, Lena Guimarães Ribeiro usou seu perfil no Instagram para externar seu descontentamento:
“Voto de atletas deve ser decidido pelos atletas”, escreveu.
O protesto de Lena ganhou adesão de outros atletas que fizeram história na elite do SUP brasileiro como Luiz Guida “Animal”, Aline Adisaka, Babi Brazil e Aline Abad, que republicaram a postagem em suas respectivas redes sociais.
Ainda que sejam entidades distintas e independentes, CBSurf e CBSUP possuem uma relação de parceria em relação aos assuntos referentes a eventos ligados ao Comitê Olímpico Internacional.
O COI reconhece na CBSurf a palavra final na escolha dos atletas que irão representar o SUP nacional em eventos como o Mundial da ISA, Jogos Pan-Americanos e até em uma eventual inclusão nas olimpíadas.
Por esse motivo, um representante dos atletas de stand up paddle brasileiro tem direito a voto a cada nova eleição da Confederação Brasileira de Surf.
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