SUP: É hora de se envolver dentro e fora d’água

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Aline Abad
Babi Brazil e Aline Abad durante o Mundial da ISA na Dinamarca. Foto: Reprodução / ISA

Quando recebi o convite para ingressar no time de colunistas do Aloha Spirit Midia, parei para refletir sobre o prazer e as oportunidades que o SUP já me proporcionou.

Todo dia, bem cedo, faça chuva ou faça sol vou com prancha e remo para o mar. Por causa dessa relação de intimidade com o Stand Up Paddle, gosto não só de praticar, mas de divulgar e, de alguma forma, incentivar o fortalecimento da modalidade.

Por isso, nesse espaço vou compartilhar temas relativos ao esporte e também à minha atuação profissional como fisioterapeuta.

Meu interesse por esportes aquáticos vem de criança. Na Represa Jurumirim, em Avaré (SP), minha cidade natal, o esqui aquático era o preferido, e num antigo caiaque tive o primeiro contato com um remo.

Aline Abad
Aline Abad: “O SUP me colocou em total contato com a natureza e comigo mesma”. Foto: Fabio Mota

Em 2003, me casei e mudamos para São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. Longe do restante da família, a prática do SUP coincide com o início de uma fase boa. Foi quando eu realmente tive a certeza da escolha certa. Agradeço a Deus por isso.

O esporte me colocou em total contato com a natureza e comigo mesma. Percebi o valor do esporte e a beleza natural de onde morava. Apresentado por amigos, me identifiquei demais com o SUP!

E quanta coisa veio depois! Comecei a competir, me divertir ainda mais, conheci lugares, fiz amigos, viajei o Brasil e tive o privilégio de estar em três edições do ISA Games (Dinamarca, China e El Salvador).

Lembro bem do primeiro Aloha Ilhabela que participei! Quanta prancha, quanto colorido na água! Aquilo era demais! Hoje, vendo a evolução desse esporte ainda novo, penso que nós amantes da modalidade podemos nos unir para ajudar no seu crescimento.

Unidos pelo SUP

Brasileiro de SUP Ubatuba
Da esq. para dir.: Marly Pires, Ariani Theophilo, Aline Abad, Aline Adisaka e Lena Guimarães durante etapa do Brasileiro de SUP, em Ubatuba. Foto: Fabio Mota

Nesse sentido, junto com outros atletas com o mesmo intuito, em 2020 criamos um grupo batizado de Unidos pelo SUP. Com a suspensão das competições e eventos, nos reunimos virtualmente para discutir ideias e melhorias para apresenta-las à CBSUP.

Saliento o ideal único do movimento: o crescimento da modalidade! O grupo é aberto e aceita contribuição de outros atletas interessados. Pela importância do assunto, nesse primeiro artigo, ressalto a necessidade de ampliarmos nossa rede de apoio e convido os interessados a unirem-se a nós!

Nós somos os responsáveis pelo futuro do esporte! Diante da possibilidade do SUP tornar-se um esporte olímpico nos próximos anos, precisamos estar preparados. E devemos saber reivindicar nossos direitos juntos à CBSurf (entidade que nos representa perante o Comitê Olímpico do Brasil – COB).

Temos discutido, por exemplo, os detalhes burocráticos envolvidos na realização dos eventos, os custos, as premiações, a escolha dos representantes dos atletas, as funções de diretoria da confederação, a relação CBSUP x CBSurf, como se realiza uma etapa de Campeonato Brasileiro e muitos outros pontos.

O atleta pode ser muito mais que um competidor. Mas para isso é necessário envolvimento. O SUP é um esporte democrático, acessível a todas as idades e biótipos.

Por que não sair da zona de conforto e ajudar no seu crescimento? Se você se interessou e tem vontade de saber mais sobre o movimento, estou à disposição!

Um abraço e até a próxima!

Aloha!

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