Em meio à crise na CBCa, paracanoagem brasileira brilha na Dinamarca
Paracanoagem brasileira brilha em Mundial da Dinamarca e se consagra como potência da modalidade enquanto ... leia mais
A CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem Oceânica) anunciou Paulo Moté como novo supervisor da Canoagem Oceânica nacional.
O dirigente foi indicado pelo presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner, como prevê o artigo 54 do estatuto da entidade, o novo supervisor indicou também dois membros do Comitê da modalidade: Bruno Pinheiro Chagas Machado, de Salvador (BA) e José Carlos de Souza, de São Vicente (SP).
Na Comissão de Atletas está Hiel Gesã Peres de Queiroz e Luiz Wagner da Comissão de Clubes, como membro representante do clube vencedor do Brasileiro de 2019. Moté assume o lugar de Jefferson Sestaro que estava no cargo desde 2014.
Paulo Moté começou sua carreira de atleta em 1988 e foi campeão brasileiro por 10 vezes, em algumas oportunidades exerceu a função de diretor técnico.
Também foi presidente da FECAAERJ – Federação Carioca de Canoagem. Atualmente é Coordenador de Esportes de Alto Rendimento da Prefeitura de Angra dos Reis no Rio de Janeiro.
“A vida nos oferece desafios diários, mas o maior desafio neste caso é manter o padrão de organização do Sestaro pois este alavancou e aperfeiçoou esta modalidade. Não farei nada de forma solitária pois precisamos trabalhar coletivamente e democraticamente à medida do possível”, explica Moté.
Segundo ele os principais objetivos daqui pra frente serão manter os praticantes atuais e buscar diminuir a média de idade incentivando mais as categorias Júnior e Sub-23 mais ativa desde a escolinha de cada Associação e também mapear os anseios das Associações representativas da modalidade e buscar atender as necessidades básicas ao menos.
Além dos objetivos ele caracteriza como desafios a busca por modelos atrativos de eventos tanto para o público, patrocinadores e atletas e também no incentivo para a captação dos atletas nos eventos nacionais.
“É muito caro para um canoísta ir e ele também não tem um retorno financeiro”, diz.
Outro ponto levantado é quanto a troca de experiências em fóruns nacionais e/ou regionais da modalidade:
“Hoje a Canoagem Oceânica é elitizada e excludente onde o melhor equipamento e a condição financeira lhe garantem mais chances de se tornar um campeão. Por não ser olímpica e não oferecer o Bolsa Atleta, o retorno do investimento é mais pessoal”, comenta.
Para João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem – CBCa, a escolha de Mote foi pensada na continuidade do trabalho de crescimento que está acontecendo com a Canoagem Oceânica.
“O Sestaro vinha fazendo um bom trabalho e tenho certeza que a escolha do Paulo Mote dará continuidade daqui pra frente, ele tem experiência de todos os lados, como atleta e também dirigente e pode trazer mais conteúdos também da academia, tendo em vista que ele também é professor. A modalidade só tem a ganhar”, conclui.
Fonte: CBCa