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A Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoa Havaiana, tradicional prova do calendário nacional e uma das disputas mais longas do Mundo na modalidade, chega à 17ª edição no dia 14 de março.
Serão 75 quilômetros de remadas, com largada e chegada em Santos, em trechos de mar aberto, costeira, rio e até mesmo no Porto, exigindo muita força e, acima de tudo, estratégia.
As inscrições seguem abertas até a próxima quinta-feira (6), pelo site oficial do evento, o www.viisa.com.br, que apresenta todas as informações, incluindo o mapa.
Novamente com o patrocínio da DP World, através do Promifae/Semes, e copatrocínio de Opium Caiaques e Canoas, a prova já se tornou referência no Brasil, quando se fala em desafio na canoa havaiana.
Os atletas competem em equipes com nove atletas, promovendo revezamento durante todo o percurso, uma vez que seis competidores sempre ficam remando e três acompanham no barco de apoio.
Em ação as categorias Masculina Open, Feminina Open, Mista Open e também Masculinas 40+ e 50+.
“Essa prova é sempre um grande desafio, principalmente antes da largada, quando as equipes precisam se organizar em toda a estratégia de revezamentos, alimentação, escolher barco de apoio, staffs. Tudo precisa estar planejado para que no dia os atletas estejam concentrados para remar”, afirma o idealizador do evento, Fábio Paiva, um dos maiores entusiastas da modalidade no Brasil.
A prova passa por três cidades. A largada será na Praia da Aparecida, em Santos, e os atletas seguem em direção à Ilha das Palmas, depois vão costeando a Ilha de Santo Amaro, onde fica Guarujá, primeiro no mar, com chances de ondulação, até o Forte de São João, em Bertioga.
De lá, seguem pelo rio, com riscos de baixios, até o Porto de Santos, para seguirem pelo trecho final até o ponto de partida. “Sem dúvida é uma prova muito estratégica”, complementa Paiva.
No ano passado, a TriboQPira venceu mais uma vez, tendo como grande rival a Brucutus, de Bertioga, a mais antiga equipe da modalidade e única a ter participado de todas as edições.
Os dois times disputaram boa parte do percurso, sobretudo na primeira metade, no mar, lado a lado, e a vitória só começou a ficar mais definida no Canal de Bertioga, quando a Brucutus errou o caminho, por ironia justamente em um local onde está acostumada a treinar.
Os campeões terminaram o percurso em 5 horas e 53 minutos. Os vice-campeões ainda se recuperaram, tentaram tirar a diferença, mas chegaram quatro minutos depois, com larga vantagem sobre os demais. A terceira colocada foi a Pacificos Va’a, do Chile, com 6 horas e 28 minutos.
Na categoria mista, a Sampa Canoe Clube, da capital, foi a vitoriosa, com 6h40. Na master (40+), o primeiro lugar ficou com a Paddle Clube Ilhabela, com 6h30, enquanto que na 50+, a T-Rex Team, de Salvador, completou a prova com 7h03. Já na disputa feminina, a Odoya – Terra Simão, de São José dos Campos, mostrou a força da mulherada, com 7h11min.