Furacão Walaka | Remadores botam pra baixo de OC4
Na última semana um furacão de categoria 4 batizado de “Walaka” passou próximo ao arquipélago havaiano ... leia mais
Um acidente de canoa havaiana envolvendo um jovem surfista e experientes remadores ocorrido em julho de 2021, no Havaí, foi parar no tribunal dos EUA.
Kai Keuning, de 17 anos, surfava em Tonggs, uma bancada em Waikiki, na ilha de Oahu, quando foi atropelado por uma canoa OC4. O jovem surfista sofreu uma fratura no crânio, ficando inconsciente e quase se afogando. Ele recebeu atendimento emergencial na praia, onde foi reanimado e, em seguida, levado em estado grave para o hospital de Honolulu.
A canoa havaiana que atropelou o jovem pertence ao famoso Outrigger Canoe Club de Waikiki e, segundo a acusação, seus tripulantes não respeitaram as regras de boa conduta entre modalidades de surfe, de manter distância e procurar outras bancadas para surfar longe de outros surfistas.
De acordo com o advogado de Kai Keuning, o jovem entrou e saiu do hospital por diversas ocasiões nos últimos meses meses para fazer uma série de tratamentos e procedimentos cirúrgicos na cabeça, mas permanece com um coágulo de sangue em seu cérebro que precisa ser monitorado e é extremamente perigoso.
A família de Kai diz que suas despesas médicas estão na faixa de US$ 500.000 até o momento, motivo pelo qual ele irá processar os tripulantes que estavam na canoa OC4 no dia do incidente.
O advogado disse que os remadores escolheram surfar de OC4 em uma bancada cheia de surfistas, sem respeitar as “regras não escritas” para surfistas e remadores e precisam ser responsabilizados por seus atos.
“A impressão que tenho é que eles acreditaram que por serem muito habilidosos, conseguiriam manobrar para contornar os surfistas na água”, disse Bickerton.
Infelizmente, as coisas não aconteceram como o previsto e um jovem de 17 quase perdeu a vida por conta do excesso de confiança dos três remadores que estavam à bordo da OC4.
“Nunca pensei que iria processar alguém, mas agora entendo o porquê. Danos monetários não podem substituir o que perdi, mas podem me ajudar a reconstruir minha vida”, disse Keuning em um comunicado à imprensa.
Kali Watson, figura pública no Havaí e recentemente nomeado pelo governador do Havaí para liderar o Departamento de Terras Natais era um dos três remadores envolvidos no acidente. Os outros dois nomes citados no processo são Christopher Flaherty e Christopher Kuaiwa.
Os três se declararam extremamente arrasados com o acidente, porém, muito agradecidos por Kai estar vivo e de volta à escola e cientes de que deverão responder na justiça por seus atos.
Fonte: khon2.com