SUP em Pipeline | Lucas Medeiros confirmado como alternate do Backdoor Shootout
Brasileiro está cotado para competir na categoria SUP Wave em uma das competições de surfe mais ... leia mais
Shell Va’a venceu nesta quarta-feira (31) a primeira etapa do Hawaiki Nui Va’a. A equipe de Motu Uta completou a prova de 44,5 km entre Huahine e Raiatea com o tempo de 3h20m09s. A EDT Va’a, vice campeã da etapa, no entanto, vendeu caro a derroa, chegando apenas 20 segundos atrás dos líderes com o tempo de 3h20m31s. OPT Va’a completou o pódio na terceira colocação com o tempo de 3h23m58s.
Liderada por David Tepava e com alguns desfalques este ano, a Shell Va’a , no entanto, mostrou sua força e mesmo seguida de perto pela EDT Va’a, dominou a prova praticamente do início ao fim conseguindo anular de forma muito eficiente anular os ataques da EDT, vencedora das últimas quatro edições da Hawaiki Nui Va’a.
Considerada a mais difícil prova de Va’a do mundo, a Hawaiki Nui Va’a é anualmente realizada, há 27 anos, na Polinésia Francesa, passando pelas ilhas de Huahine, Raiatea, Taha’a e Bora Bora, sendo realizada em três etapas consecutivas, de 31 de outubro a 02 de novembro.
BRASILEIROS
Este ano não temos equipes brasileiras na prova, mas há dois atletas do Brasil inscritos em equipes estrangeiras.
A equipe Banque Polynesie, da Polinésia Francesa, que conta com a participação do brasileiro Massimo Novello concluiu a etapa na 11ª colocação da Master, enquanto o brasileiro Igor Sobreira competiu junto à equipe havaiana Lanikai Canoe Club, 25ª colocada na Open.
Nossa redação entrou em contato com o brasileiro Massimo Novello que comentou a emoção de participar mais uma vez de um evento tão importante da canoagem polinésia:
“A primeira vez que vim ao Taiti, em 2005, competimos na Hawaikinui com uma equipe 100% brasileira formada por 6 remadores de diferentes clubes do Rio. Na época, este foi um grande desafio e acredito que todos trouxeram muito aprendizado na bagagem. Depois deste ano, voltei a remar por aqui em outras 4 oportunidades. Sem sombra de dúvida a última tem sido a mais impactante. Antes da prova desta quarta-feira, convivi praticamente um mês com a minha equipe, com treinos diários e muita experiência cultural sobre os costumes locais.
A estrutura que o clube Banque de Polynesie aos remadores é similar aos clubes mais conhecidos da prova. Estamos em uma casa ao lado das equipes OPT e Air Tahiti, que estão constantemente disputando as primeiras colocações. Além dos oito remadores, a equipe é composta por outras pessoas que auxiliam na logística, nutrição, burocracia local e preparação física. São quase vinte pessoas envolvidas.
Tenho muito a agradecer ao Banque de Polynesie que, através do seu treinador Tamatoa Arbelot, fez o convite para mim durante a Te Aito 2017″, comenta Massimo, que nessa quinta tem um novo desafio ao lado de sua equipe.
Nesta quinta-feira (1) a partir das 16h30 (horário de Brasília) as equipes tem um novo desafio nos 26 quilômetros que separam Raiatea de Taha’a.
A competição terá transmissão ao vivo e pode ser acompanhada no Aloha Spirit Club (clique aqui).
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