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Assista ao #WaterChats com Carmen Lucia
Acompanhe na íntegra a entrevista com Carmen Lucia realizada ao vivo durante a última edição do WaterChats
Marcelo Dias (ao centro) fala durante o batismo de duas canoas polinésias no litroal norte de SP. Foto: Fabio Ramos
Galera reunida para mais um dia de treinos . Foto: AP
Fale um pouco sobre a história da Base Alpha. Como surgiu o clube?
A Base Alpha foi idealizada desde o inicio de sua criação para ser um centro de treinamento para atletas e pessoas que queriam ganhar condicionamento físico e viver bem.
Como foi que o taitiano Nephi Tehiva foi parar na Base Alpha?
Ele estava aqui no Brasil fazendo clínicas e trazendo um pouco da cultura e técnica de remada para os remadores brasileiros. Liguei para Marcelo Bosi que conheço de outras travessias e peguei o contato dele e liguei e marquei para ele vir para Base Alpha. Deu certo.
De que maneira essa convivência influenciou a filosofia do clube?
Cara, mudou tudo! Aprimoramos o trabalho que vinha sendo feito na Base Alpha por mim e pelo Paulão dos Reis, nos deu um norte eficiente para seguir. O Nephi Tehiva ficou na Ilhabela quatro meses, treinou com a gente todos os dias, competiu algumas vezes. E todos os dias aqui com ele foram muito intensos.
Você absorve a cultura polinésia quando passa um tempo no Taiti ou convive com algum polinésio. Aqui foi assim com o Nephi.
Por isso foi muito marcante todo tempo em que convivemos com o Nephi na Base Alpha, onde ele escolheu para ficar e compartilhar tanto conhecimento técnico e cultural.
Mergulhamos dentro desse conhecimento e ainda não fez nem um ano desde a clínica. Cada vez mais estamos aprimorando as técnicas, a cultura, o respeito, a humildade.
Paulo dos Reis troca uma ideia com o taitiano Nephi Tehiva (à dir.) que durante quatro meses literalmente vestiu a camisa da Basa Alpha. Foto: Fabio Mota/ Desafio Salvador Morro de SP
Você é um atleta e educador físico com bagagem em outros esportes como o kitesurf e o stand up paddle. Em relação ao SUP, você acredita que esse esporte é benéfico à pratica do va’a e vice-versa?
O SUP sempre vai ser um excelente treino para trabalhar o estímulo da remada e fortalecer ‘core’, mas acredito que a canoa ajuda muito mais no SUP do que o inverso.
Na canoa você está sentado e tem um aperfeiçoamento maior da técnica e feeling com o mar, assim, quando você aplica na prancha, com certeza terá mais sucesso.
Campeões brasileiros Master Clubes: Fabrício Arico, Marcelo Dias, Guiga Rey, Zizo, Rato e Paulão dos Reis. Foto: Marcelo Carvalho
A Base Alpha está se tornando conhecida também por conta do time de Masters, que é bem forte. Como convencer essa galera, que já tem diversas ocupações e atividades cotidianas com que se preocupar, a priorizar os treinos?
A equipe é de amigos e atletas e moradores da Ilhabela, isso ajuda muito para treinarmos, todos remam, velejam, alguns correm, outros treinam jiu-jítsu e todos estão no Programa da Base Alpha de treinamentos.
Juntamos todos na OC6 no mínimo uma vez por semana, ou mais, para aprimorar o conjunto.
Cada um tem o compromisso de treinar fisicamente fora da água, isso foi tomando corpo durante todo o ano e realmente chegamos com alguns resultados bons. Todos ocupados com suas responsabilidades, mas com uma vontade de treinar alucinante.
Instagram @marcelo_ecotreino / @basealphailhabela