Consumo de Juçara: Pesquisa da UFSC indica benefícios no desempenho de atletas
Estudo multidisciplinar da UFSC indica que consumo regular da fruta juçara pode melhorar desempenho de atletas
Cada vez mais remadores iniciantes são atraídos por modalidades como a canoagem polinésia e o stand up paddle, muitos dos quais, sem experiência prévia, submetem-se a uma carga de exercícios que, sem os devidos cuidados, aumentará potencialmente o risco de lesão.
Contudo, a maioria dos preparadores físicos concorda que o chamado “cross training” (treinamento esportivo em outros esportes que não o esporte habitual) bem orientado e uma alimentação cuidadosa são os maiores aliados na prevenção de lesões.
Porém, a maioria dos atletas amadores não tem tempo para intercalar treinos e nem sempre consegue manter uma dieta ideal. Nesse caso, é fundamental ir com calma e escutar seu corpo.
As lesões por prática excessiva são comuns e incluem principalmente os músculos do ombro, músculos do manguito rotador e parte inferior das costas.
No caso do stand up paddle, a articulação do pé também pode ser comprometida se os devidos cuidados não forem tomados.
A noção de que essas regiões estão mais sujeitas do que outras em seu corpo é importante e aos primeiros sinais de dor prolongada, por mais de uma semana no mesmo lugar, um médico deve ser imediatamente consultado.
Remadores de SUP e Va’a, quando em atividade, usam diversos músculos e isso demanda um trabalho especial do chamado “core”, região central do nosso corpo composta por 29 músculos que fazem um trabalho conjunto de estabilização de nossa bacia, pélvis e o abdome.
O core é considerado o nosso centro de gravidade e, portanto, influencia a movimentação de diversas partes de nosso corpo. No caso da remada, uma postura incorreta no core vai sobrecarregar pescoço, ombro e manguito rotador.
A remada é uma combinação de rotação da cintura e o esforço na mão e braço bem como os músculos do manguito rotador mais profundos. Muitos músculos são tensionados durante o treino e se o nosso centro de gravidade está fora do eixo, as partes superiores do corpo vão ter que também fazer o trabalho de estabilizadores.
Os primeiros sinais de que algo está errado vêm na forma de uma sensação ardor que irradia do cotovelo até ao ombro ou até á mão, que podem trazer uma dormência do ombro através do braço até ao dedo mindinho da mão.
Estes podem ser os sintomas mais comuns de nervos com tensão crônica devido ao uso excessivo de certos grupos musculares mal compensados na remada procurando o melhor posicionamento a remar.
Os músculos romboides interagem e ajudam a apoiar a omoplata e os trapézios. São os músculos conectivos do pescoço para a cabeça, e são responsáveis por estabilizar o pescoço e ombro enquanto se rema.
Estes músculos requerem muita resistência, e é também onde nós tendemos a carregar o nosso estresse, esta é uma área que pode sofrer fadiga e cãibra em percursos de longa distância.
A inflamação do tendão é muito comum em casos de sobrecarga causada pelo esforço repetido.
A mais conhecida por nós, remadores, é a bursite causada pela inflamação do músculo supraespinhal e da bursa (bolsas sinoviais espalhadas pelas principais articulações do corpo), que surge devido ao impacto entre os ossos, toda vez que você levanta seus braços.
E essa dor no ombro, que se irradia para a porção média do braço, costuma piorar com atividades que exijam a elevação dos braços com exercícios físicos intensos (remada).
Geralmente estas lesões são o resultado da fraqueza dos músculos do manguito rotador que devem ser reforçados através de exercícios fora de água.
A região lombar das costas lombar é um componente realmente importante para a remada porque igualmente ajuda a estabilizar o core.
A função da parte mais baixa das costas é permitir a flexibilidade para a frente e para trás e aqui novamente deve-se tomar muito cuidado com a postura e evitar torções demasiadamente fortes durante a movimentação com os remos.
A maioria das pessoas que rema podem sofrer de desconforto na região lombar normalmente causada por comprimento inadequado do remo e técnica ruim, mas ela também surge de maneira menos intensa por conta da constante repetição do movimento, mesmo que executada com a postura correta (nesse caso mais como um alerta sobre a repetição do movimento que uma lesão propriamente dita).
Este é um tipo de lesão cara aos remadores de stand up paddle. Os pés tentam encontrar o equilíbrio sobre o SUP e reagir abruptamente para centralizar o corpo, a gravidade e forças para manter seu corpo equilibrado.
Se o seu core é fraco, seus pés são os primeiros a responder, e os primeiros a compensar e a “apanhar”.
Saídas mal executadas também podem ser o que faltava para uma lesão aflorar em uma região já sobrecarregada (o famoso “pulinho” ao sair da prancha).
A dor é uma sensação desagradável, mas também serve como um alerta. Portanto, treine certo, respeite seus limites e escute seu corpo. Esporte é saúde, treino em alto rendimento, nem sempre. Principalmente se executado da maneira errada.