Moana, a canoa-mãe de Itajaí, se prepara para voltar ao mar
Na manhã desta sexta-feira, 20 de agosto, Moana, a primeira va'a de Itajaí, ou seja, a canoa-mãe, voltará ... leia mais
Henri Charles Guilbault, um dos fundadores da famosa Hawaiki Nui Va’a, morreu de causas naturais, aos 74 anos, no Taiti, na última sexta-feira (21).
A Hawaiki Nui Va’a é considerada a prova de V6 mais desafiadora de canoagem polinésia do mundo.
Disputada em três dias, as equipes remam pelas ilhas de Huahine, Raiatea, Taha’a e Bora Bora, totalizando 128,7 km percorridos.
A ideia de se criar Hawaiki Nui partiu do remador Edouard Maamaatuaiahutapu, em 1983, para valorizar a tradição de provas longas na canoagem polinésia e ser uma resposta taitiana à havaiana Molokai Hoe.
Foi então que, em 1984, Henri Charles Guilbault entrou em cena, dando suporte à ideia de Edouard Maamaatuaiahutapu.
Os dois, acompanhados de um grupo de amigos, foram de ilha em ilha apresentar a ideia da prova, até conseguirem o apoio necessário do prefeito de Bora Bora para conseguirem fazer a prova, que existe até hoje.
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Muito respeitado pela comunidade do Va’a em todo mundo, Henri Charles Guilbault mantinha-se ativo nos bastidores das provas taitianas de canoagem polinésia e ocupava o cargo de diretor administrativo da Hawaiki Nui Va’a.
A comunidade do va’a perde, além de um grande organizador de eventos, um dos maiores entusiastas da modalidade no mundo.
Em nota oficial, a Federação Taitiana de Va’a decretou luto pela morte do pioneiro.
Nossos sentimentos a todos os amigos e familiares de Henri Charles Guilbault.