Desafio Iron Va’a pode chegar a 50 equipes inscritas
Desafio Iron Va'a já conta com 49 equipes inscritas que remarão de Búzios a Cabo Frio em uma prova de 33 km
Nossa redação bateu um papo com representantes de todas as equipes de OC-6 campeãs do Aloha Spirit em 2018 para saber o que o festival representa par elas. Confira:
MANA BRASIL – Campeã Overall Feminino
Por Dayone Rossi
Pra Mana Brasil, o Aloha Spirit Festival tem um significado de muita relevância porque tem uma característica importante de conseguir fazer com que todas as equipes tenham muita vontade de participar e conseguir fazer com que as equipes se movam pra isso por conta das provas oficiais, mas a vontade é tão grande por ser uma festa muito bonita. É um evento gigante, que é um festival e agora está com esse cunho de uma competição mais acirrada por conta do nível técnico das equipes, que subiu muito.
Nós temos uma característica de equipe que nasceu e conseguiu se manter, pois a gente vê muitas equipes femininas que surgem, mas não conseguem se manter, e o primeiro evento que participamos, quando a equipe se formou, foi o Aloha. Nós participamos do circuito todo e fomos campeãs invictas. Então essa ligação com o evento, que foi primeiro do participamos como Mana Brasil somado ao nível das equipes, que realmente subiu muito, faz com que seja realmente um grande prazer pra gente participar e fazer parte dessa história.
EQUIPE TAHOE – Campeã Overall Masculino
Por Cauê Serra
Pra Tahoe o Aloha Spirit Festival tem um significado especial porque a primeira vez que a gente remou junto foi para participar de uma etapa do festival.
É sempre uma experiência muito legal porque a gente pode fazer experiências, medir o nível da equipe, mudanças de banco para experimentar o nosso desempenho, algo que pode nos ajudar em uma etapa do Brasileiro. E é importante estar sempre competindo porque na verdade tem certas coisas que a gente não aprende durante os treinos, pois a experiência de prova conta muito e estar sempre no Aloha é muito legal porque além da gente estar entre amigos num clima de festa, não deixa de ser um grande treino.
Outro fator que a gente sempre levou em conta foi a divulgação e a mídia que o Aloha traz e a transmissão ao vivo foram muito importantes pra nossa equipe. E depois a gente consegue resgatar esses vídeos e analisar a nossa própria remada com as filmagens de drone, por exemplo, isso também é muito importante!
CANUÍ – Campeã Master Feminino
Por Diana Nishimura
Nesses últimos anos em que participei de várias provas do Aloha Spirit Festival, 2017 e 2018, nós vencemos a categoria Master Feminino e também fomos para pódio Open, não como campeãs, mas entre as primeiras colocadas.
Por não ser um evento oficial, acaba atraindo muitas equipes com esse espírito de fazer a prova pela curtição e acabam experimentando a sensação de competir, mas o Aloha também está com uma participação muito bacana de equipes de ponta do país, seja por uma estratégia de marketing muito bem feita que o João vem fazendo, seja por uma questão de energia mesmo, pois as pessoas gostam de participar desse evento.
Trabalhei com o João no Aloha Spirit Brasília e foi surpreendente porque nós tivemos todas as baterias com largadas fenomenais. Teve uma bateria em que nós tivemos 32 OC-6 largando juntas! Uma coisa muito bonita de se ver. É um evento que está com a faca e o queijo na mão para trazer cada vez mais profissionalismo e encanto para o personagem principal que é o atleta.
Eu me sinto super feliz em ter a oportunidade de prestar um depoimento para essa matéria e dizer que é necessário que existam eventos não oficiais feitos com o profissionalismo do Aloha, pois eles ajudam muito a popularizar as atividades náuticas no Brasil, que é um país de água, cheio de lagos, rios e mares, e eventos como o Aloha trazem mais essa leveza, trazendo essa coisa mais colorida, pois é mesmo um grande festival e isso ajuda demais aos entrantes novos e toda essa conexão com a água.
AVA CANOEIROS DO PARANOÁ – Campeã Master Masculino
Por Kenny Alves
Nós estamos fazendo cinco anos de escola, que é pioneira aqui no Lago Paranoá, e vencer o Aloha Spirit Festival para nós, que somos novatos no circuito, conseguir ganhar dois títulos consecutivos na Master, 2017 e 2018. É o reconhecimento dos treinos e da dedicação que a gente tem aqui no lago.
Mesmo com as dificuldades para participar das etapas fora de Brasília, nós mantemos o foco e seguimos com nossos objetivos. Ano passado conseguimos viajar ao Taiti para participar do Mundial e o resultado de todo o esforço e empenho de nossa equipe é recompensado com o título no Aloha. A gente sabe que o circuito é muito disputado e ser campeão realmente não é fácil!
SÃO SEBÁ VA’A – Campeã Mista Overall
Por Georgia Michelucci
Pra gente foi muito importante a participação no Aloha Spirit Festival porque a São Sebá Va’a, que acolhe o projeto “Canoa para Tod@s”, é um instituto em que todo mundo rema gratuitamente. A gente se classifica como a “várzea da canoa”, como tem os times de várzea do futebol. Sentamos na canoa e remamos, de segunda a segunda, e isso mostrou que a prática constante da remada faz com que você evolua mesmo.
Ganhar o circuito Aloha na categoria Overall Mista, que tem uma distância maior e é uma prova de resistência, e não só de força, mostrou que a forma como a gente rema aqui, fazendo nossas travessias, realmente faz a diferença.
Pra nós foi a confirmação de que a gente está no caminho e que vivemos o espírito va’a, seguindo o tripé de respeito ao oceano, aos remadores e à canoa, que flui nessa sintonia.
Então, o título do circuito Aloha Spirit foi pra nós foi um presente pela nossa dedicação.
VAGALUME VA’A – Campeã Super Master Feminino
Por Leticia Lana
Nem lembro mais desde quando participo do Aloha. Mas faz muito tempo. E digo que em todas as provas me diverti e competi em um campeonato bem estruturado. O nível das competidoras sempre foi elevado. E o que sempre mais gosto é de reencontrar amigos.
O ano de 2.018 foi ainda mais especial pois fomos campeãs da categoria 50+. A diversidade das condições em cada etapa: mar liso, lago, mar mexido, Ilha Bela, Brasilia, Cabo Frio, é algo que gosto também pela viagem.
Acho que eleger um campeonato para participarmos nos faz focar em um objetivo estimulando o treino diário. E isso é importante para nossa saúde física e psicológica. Obrigada ao Aloha pela motivação que nos deu no ano de 2.018!
ESQUILO SPORTS – Campeã Super Master Masculino
Por Diógenes Moura “Manga”
Só de ter participado do Aloha Spirit Festival já foi muito maneiro. Poder viajar com a equipe para fora do Rio, participar de um evento onde tudo é muito show, e ainda por cima ser campeão do circuito?
Experiência mágica, que venha o circuito 2019!
MAUNA LOA – Campeã Estreante Feminino
Por Juliana Louback
Para a maioria de nossa equipe, o Aloha foi o primeiro campeonato fora do Estado, uma oportunidade para conhecermos atletas de todo o Brasil, nomes importantes do Va’a que só conhecíamos a distância.
Ilhabela foi nossa primeira prova com a formação que durou todo o ano de 2018, depois de ganharmos essa prova, criamos confiança na nossa capacidade e ao longo do ano a equipe faturou o ouro nas outras duas etapas seguintes! Fechando o ano como equipe invicta! Uma grande alegria para todas nós!
O ano de 2018 e o Aloha Spirit Festival estarão sempre gravados com muito carinho por todas nós sendo o melhor momento vivido na canoa havaiana até agora!
MAUNA LOA – Campeã Estreante Masculino
Equipe Mauna Loa Estreante masculino. Foto: Fabio MotaPor Thiago Barcellos
Em 2018 montamos equipes muito fortes… Entre elas as nossas estreantes feminina e masculina. Ambas campeãs do Aloha Spirit.
Ficamos muito satisfeitos com os nossos resultados e comemoramos bastante, pois enfrentamos equipes fortíssimas de todo o Brasil no maior festival de esportes aquáticos da América Latina. A canoa havaiana está cada vez mais competitiva, com cada vez mais clubes, com cada vez mais remadores se preparando melhor. Temos cada vez mais canoas largando juntas e chegadas apertadíssimas (às vezes com diferença de meio segundo, 1 segundo). São nessas horas que os detalhes fazem a diferença.
Montamos as canoas usando critérios objetivos e subjetivos (comprometimento, assiduidade, pontualidade, espírito de equipe). O critério objetivo que usamos foi a tomada de tempo em canoa individual (OC1), o que força o remador a estar sempre bem condicionado, treinando, se alimentando bem e fazendo um trabalho de força (musculação, funcional, crossfit) por fora. Ano passado fizemos três tomadas durante o ano.
Parabéns aos brabos e brabas que remaram e mandaram muito bem. Todos super comprometidos, focados e com um espírito de equipe muito grande:
Estreante feminina: Barbara, Mariana, Ana, Luciana, Elba, Juliana.
Estreante masculina: Bruno, Thiago, Vicente, Pedro, Bazilio, Marcelo, Marcito, Breno, Willian, Betinho, Marcelo.
Eu, Thiago Barcellos e o Bruno Campbel (meu sócio), ano passado nos revezamos como leme e capitão da estreante masculina no Aloha Spirit.
A Bárbara Campbell, minha esposa foi a leme e capitã da estreante feminina ano passado.
Hoje, estamos de frente do nosso novo clube: Soul VA’A. Começamos agora em Janeiro, e estamos com bases em Charitas e Icaraí. E estamos indo forte para as competições estaduais e nacionais.
CANUI SEX – Campeã OC6 Legend Feminino
Por Claudia Botocchio
A abertura da categoria OC-6 acima de 60 anos no Aloha Spirit Festival, onde conquistamos o título de campeãs foi muito importante, assim como título de campeãs brasileiras na categoria.
O Aloha foi muito importante porque foi onde tudo começou. Participamos da primeira etapa em Ilhabela e continuamos por todo o festival.
A possibilidade de competir em um festival desse porte, aqui perto de casa, com a participação de equipes de alto nível é muito importante pra nós. Buscamos a inclusão através da canoa e foi nessa vibe que montamos a nossa equipe, com mulheres acima de 60 anos, que descobriram a prática esportiva através do va’a.
Isso nós dá muito orgulho pois mostramos que todo mundo é capaz. Se as pessoas se dedicarem elas vão chegar lá. E que a pessoa tem um campeão dentro dela que nem sabe. Esse é exatamente o caso dessa nossa equipe.
Então o Aloha Spirit cumpre muito bem esse papel de abrir espaço para essas categorias e agora a nossa luta é também para popularizar o Para Va’a.
O Festival está de parabéns pelo profissionalismo, qualidade das provas e pela responsabilidade no cuidado com os atletas e estaremos juntos nesse ano de 2019!