Remadores celebram centenário de São Sebastião com romaria fluvial
Realizada desde 1920, a Romaria fluvial das águas do rio Xingu é uma devoção tradicional do estado do Pará
Na última semana, diversas cidades do Paraná receberam a terceira edição dos Jogos de Aventura e Natureza, evento criado pelo governo do Paraná para incentivar a prática de esportes ao ar livre e alavancar o ecoturismo nas mais belas regiões do estado.
Durante uma semana, diversas cidades paranaenses receberam clínicas e também competições esportivas. Ao todo, 29 modalidades fazem parte do programa, entre elas o SUP e o Va’a.
A praia de Caieiras, em Guaratuba (PR), foi o cenário das clínicas de stand up paddle e canoa polinésia que tiveram como foco apresentar essas modalidades às crianças da rede municipal de ensino tiveram seu primeiro contato com a canoa, a prancha e o remo.
Fernanda dos Santos Goulart, 9 anos, da Escola Municipal Máximo Jamur, contou que adorou participar das atividades. A parte que ela mais gostou foi de sentir a emoção na canoa, enquanto remava com outras pessoas. Ela acha que é importante não ficar o tempo todo dentro da escola e praticar uma atividade física.
“É um novo aprendizado, uma forma de se aventurar”, comentou a professora Simone da Costa, 42. Segundo ela, eles não só desenvolvem habilidades físicas, mas sociais e psicológicas, já que eles trabalham em equipe e precisam se comunicar, enfrentar medos e desafios.
As clínicas também ficam abertas à comunidade. O casal Carla e Adriana Barquilha, veio de Itapoá, Santa Catarina, para aproveitar as atividades. Elas deram uma volta de canoa havaiana na baía e ficaram encantadas. “Achei a experiencia fantástica, pela natureza, pelo incentivo aos esportes de aventura”, comentou Carla.
Ela considerou que esportes marítimos geralmente tem um custo muito alto, principalmente em relação aos equipamentos, então, mesmo quem mora em ambiente propício à prática, acaba não conhecendo. Para ela, a disponibilização destes esportes para a comunidade, além de ser uma experiência incrível ainda cria um vínculo entre as crianças e o ambiente em que elas moram.
“Esportes são sempre muito enriquecedores, para qualquer pessoa, principalmente crianças em fase de educação. Ter a oportunidade de fazer esportes radicais é mais enriquecedor ainda porque são esportes que são pouco conhecidos, difundidos e não são de fácil acesso”, considerou Adriana.
Para Luciano Meneghello, editor chefe do Aloha Spirit Club que participou do evento ministrando clínicas de SUP e Va’a, ambas as modalidades “Tem tudo a ver com Guaratuba, cidade que é banhada por uma baía muito bonita e preservada. A canoa, além de proporcionar a atividade física, o bem-estar, ainda apresenta as belezas naturais para quem pratica por um ângulo inusitado, que as pessoas não estão acostumadas a ver”. Ele explicou que a modalidade está crescendo muito rápido no país, especialmente nos últimos dois anos.
“A tendência é crescer mais, porque ela é muito democrática, qualquer pessoa pode fazer, mesmo não sendo atleta. Essa coisa de você remar em equipe acaba estimulando os amigos a remarem com você, um incentiva o outro, então ela tem um potencial muito grande”. Segundo explica, a canoa polinésia é uma embarcação grande que vai a lugares que um barco de mesmo porte não chegaria, tem boa autonomia e segurança.
“Tem tudo a ver com Brasil porque é um país tropical. Todo mundo curte, tem essa cultura já natural do brasileiro da praia, a herança indígena também, então vejo que o esporte ainda vai crescer mais nos próximos anos”.
As clínicas foram atividades oferecidas gratuitamente e contaram com instrutores e equipamentos. A comunidade teve a oportunidade de entrar em contato com diferentes esportes e experienciar sua prática com todo apoio e segurança. Beach tennis, canoa polinésia, rugby, skate, slackline e stand up paddle são as modalidades ofertadas em Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes e Pontal do Paraná (Santa Terezinha).
Fonte: jogosaventuraenatureza.com/