Com o objetivo de promover um intercâmbio entre atletas brasileiros de parava’a, o remador Guilherme Borrajo, medalha de ouro no Mundial de Sprint Va’a de 2019, realizou no último sábado, 02 de outubro, o Primeiro Encontro ParaVa’a, no Clube Moai, localizado na praia do Flamengo, Rio de Janeiro (RJ).

Segundo Borrajo, a proposta do encontro foi a de fomentar e fortalecer a categoria, já pensando em formas de atrair mais paraatletas para as competições brasileiras de canoagem polinésia.

“Eu vejo que as pessoas têm uma vontade grande de ajudar os atletas de parava’a e, portanto, precisamos nos organizar para aumentar nossa participação nos eventos”, conta Guilherme que conseguiu cinco canoas V3 para usar no evento, uma pertencente ao clube Moai mais quatro emprestadas.

O Primeiro Encontro ParaVa’a, Borrajo reuniu três times de V3. As outras duas canoas acabaram não sendo usadas, pois, os paraatletas não conseguiram viajar ao evento por problemas financeiros e também questões de acessibilidade.

“Questões financeiras e dificuldade de locomoção são sempre um fator que dificulta paraatletas a viajarem aos eventos”, lamenta Guilherme.

Luciano Fachini, capitão do clube Pa’ahana, de Porto Belo (SC), viajou até o Rio especialmente para ajudar Guilherme na organização do evento.

As equipes que participaram do evento foram:

• Taiti (Guilherme Borrajo, Marcelo e Bruno);
• Raiatea (Francisco, Felipe e Guedes);
• Bora Bora (Leo, Willian e Aurelio).

A prova teve um percurso de 10 km por dentro da Baía de Guanabara. Ao final, Taiti ficou com a primeira colocação, seguida pela equipe Raiatea, em segundo, com a Bora Bora fechando o pódio na terceira colocação.

Ao término da prova, os atletas se reuniram para uma festa de confraternização fechando o encontro com chave de ouro.

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