Uma sessão épica de surfski nas ondas de Margaret River
Grupo de amigos remadores se reúne em Margaret River, no oeste da Austrália, para uma sessão épica de ... leia mais
Chegou ao fim neste sábado (03) a edição de 2020 da Molokabra, a maior prova de downwind do Brasil.
Os competidores mais uma vez encontraram condições excelentes de downwind e ondulação, o que permitiu momentos prolongados de surfe ao longo dos 32 km de prova.
Repetindo os dias anteriores, o remador de Surfski Luiz Wagner Pecoraro (MA) foi o ‘Fita Azul’, tonando-se campeão invicto do torneio.
O remador completou os 32 quilômetros em menos de duas horas com o tempo de 1:58:10.
Ao chegar à vila de Cumbuco, Pecoraro fez questão de elogiar as condições cearenses de downwind e também teceu elogios à organização da prova:
“Melhor downwind da minha vida!”, exclamou o campeão, e continuou: “Esse lugar é perfeito para o downwind e a organização do evento é fantástica. Quem ainda veio, precisa participar dessa prova!”, afirmou categoricamente sob aplausos.
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Alexandre Ferreira (RJ), por sua vez, repetiu dobradinha dos dias anteriores, sendo o segundo colocado no Surfski (2:02:05) e também na colocação geral do evento.
Entre as mulheres do Surfski, Rafaela Nascimento mais uma vez conquistou a primeira colocação (2:29:59) e o título do Molokabra 2020, enquanto a ‘legend’ Carmen Lúcia (RJ – 2:30:39), ficou com o vice-campeonato da etapa e do torneio.
Na OC1, assim como Luiz Wagner Pecoraro, Dave Macknight foi campeão invicto em sua modalidade (2:11:55), chegando em primeiro lugar nas três etapas do Molokabra 2020.
Lucas Paulino (RJ) foi o vice-campeão da etapa com o tempo de 2:16:48.
Enquanto isso, entre as mulheres da OC1, Dayone Rossi (RJ) foi a primeira colocada (2:51:29), dessa vez concluindo a prova com mais tranquilidade do que em relação ao dia anterior.
Marta Terra (RJ) que na sexta-feira ficou ne segunda colocação por uma diferença de milésimos de segundos para Dayone, foi, novamente, a vice-campeã, com o tempo de 3:00:32.
A vitória, portanto, deu à Dayone o título de 2020 da Molokabra na OC1 Feminino.
Na V1, vitória de Fabio Valongo (RJ – 2:45:41), com Fabiano Faria (RJ – 2:53:52) na segunda colocação.
Nessa categoria, o remador Anderson “Peixe” (PA) passou por um susto ao quebrar pare da ama de sua V1 ao ser atingido por duas ondas, em sequência, em alto mar, ficando à deriva com sua canoa.
Contudo, a equipe de segurança agiu rápido no resgate e, pouco tempo após o ocorrido, ele já estava em segurança, à bordo de um dos barcos de apoio.
No paddleboard, a categoria com maior número de atletas de alto rendimento na mesma raia, Nando Grillo (SC – 3:24:00) repetiu o resultado de sábado e foi o campeão geral da modalidade, sendo seguido por Rogerio Melo (SP – 3:25:04), na segunda colocação.
Contudo, na combinação dos três tempos, das três provas, Rogerio Melo conseguiu a melhor somatória e, dessa forma, garantiu o título de campeão do Molokabra 2020 no Prone Paddleboard.
Entre as mulheres, Sinara Pazos (BA – 3:52:49) foi a grande campeã, da etapa e do circuito de downwind.
Já na colocação geral do stand up paddle, a vitória da etapa ficou com um cearense, Junior Guilherme, concluindo os 32 km com o tempo de 2:51:05.
Cirano Ribeiro (DF) que venceu as duas primeiras etapas, chegou na terceira colocação geral em sua categoria, a Open (2:55:10). Contudo, o resultado foi suficiente para lhe garantir o título de 2020 do Molokabra.
Entre as mulheres do SUP, a cearense Calo Barcellos foi a grande campeã, para a alegria da torcida da casa.
Por fim, vale ressaltar a extraordinária participação dos remadores paratletas, que, além de mostrar muita raça, deram um show de competitividade, atitude e espírito esportivo.