Conheça a história da 1ª remadora a cruzar 3 oceanos sozinha
No dia da mulher, conheça a história da 1ª remadora a cruzar 3 oceanos sozinha: a inglesa Rosalind "Roz" Savage
Em agosto de 2017 fiz as malas e parti de Florianópolis para os EUA em busca da realização de um sonho antigo. A missão era pegar onda de SUP de norte a sul da Califórnia e depois ir para o Hawaii. O roteiro começaria na Califa pegando um pedaço do verão, todo o outono e o começo do inverno havaiano durante os seis meses que o meu visto de turista possibilitava minha permanência por lá.
A primeira parada foi em São Francisco e a remada inicial aconteceu entre a Ponte Golden Gate e a ilha-prisão desativada de Alcatraz. Água gelada e presença de tubarões fazem parte do cenário.
Na sequência, mais ao norte, pude descer um rio muito bonito, com fundo de pedras e água cristalina. No percurso avistamos ursos, veados, lobos e javalis que se aproximavam da margem para se refrescar, beber água e se alimentar.
Experiência incrível no calor de 40°! Lá também ficamos cercados por incêndios terríveis por uma semana e depois fomos sacudidos por um terremoto de 5.7 enquanto dormíamos em um motor home.
Após os sustos seguimos em direção às praias de Samoa e Shelter, com boas ondas de 2 a 10 pés, presença de tubarões brancos e pouca gente na água. Lugares lindos e muito selvagens; as árvores gigantes com mais de 3.000 anos ‘Red Woods’ são encontradas e preservadas em várias florestas nesta região, vinícolas e outras culturas encontram espaço nesta área rural dos EUA.
VOLTANDO ÀS CIDADES…
Chegamos a Santa Cruz no início do outono. Muito SUP wave nas ondas perfeitas do point break de Steamer Lane e nas bancadas de pedra de Pleasure Point. Surf com muita gente na água (todo munda surfa, final de semana fica impossível!). Fomos ao Museu do Surf e andei de skate na Pista pública principal.
Dois swells mais tarde descemos mais um pouco ao sul e chegamos a Huntington Beach onde surfamos ótimas ondas por semanas, com o outono trazendo bastante ondulação, vento terral toda a manhã. Em um dia de swell consistente fomos a Malibu, ondas muito longas e rápidas, direitas potentes no fundo de pedra, muito bom para o SUP wave. Depois do surf bora comer uma pizza em Hollywood.
Voltamos para Huntington e continuamos surfando perto do píer principal. Boas ondas em clima amistoso e de respeito. Acabei ficando conhecido pelos locais: “Não vi nenhum SUP wave”, diziam, então as pessoas vinham ver minha prancha, saber o tamanho e me fazer elogios do tipo: “Você estava se divertindo muito!”.
Descendo um pouco mais chegamos a Trestles, caminhada com SUP, remo e mochila para pegar a onda de Lowers (mas ela é proibida para o SUP Wave). Lá, um surfista pediu para eu ir para bancada ao lado que foi demarcada para longboard e SUP Wave, mas insisti e fiquei surfando em Lowers por algumas semanas até chegar a hora de embarcar para a ilha de Oahu no Hawaii. Lowers é a onda mais perfeita que eu já surfei, vale qualquer esforço para surfar lá. De manhã é sempre terral.
HAWAII
De cabeça feita embarquei no aeroporto de Los Angeles no dia 20/11, data do meu aniversário, para o North Shore. Chegando próximo ao aeroporto de Honolulu, quando avistamos as ilhas, o clima esquentou na aeronave. As crianças e os atletas principalmente começaram a falar em vós alta: “Olha as ilhas! É o Hawaii!”, deste momento em diante o espirito Aloha começa a pulsar e não acaba até você sair de lá.
É real e maravilhoso o clima de felicidade no North Shore. Fui recebido pela Kaimana e seu amigo brasileiro, que me levaram até a pousada do Cezinha, em Sunset na Kaunala Street. Receberam-me super bem, orientaram e deram todas as dicas para surfar as mais poderosas ondas do Planeta.
Quero agradecer também à hospitalidade da Katia, esposa do Cezar, e do Conan, filho deles, que me fizeram sentir em casa.
Peguei o inicio da temporada havaiana com muito vento e swell de norte, e durante o dia sempre achava um horário bom e uma bancada com pouca gente para surfar pelos 11 km que delimitam o North Shore da ilha havaiana de Oahu.
Adrenalina, situações extremas, muita paz, natureza e ondas perfeitas. Esta é a química do lugar. Ondas de 6 a 25 pés todos os dias!
Neste período nenhum SUP wave na água, e as pessoas ficavam espantadas quando viam que eu ia cair de SUP. Voltei renovado a Floripa no final de dezembro e estou pegando boas ondas por aqui. Aloha a todos e mahalo a redação do Aloha Spirit Club!
GALERIA DE IMAGENS
SUP river – Shelter – Samoa (Norte da Califórnia)
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ST Line – Venice – São Francisco – Shelter – SUP river no norte da Califórnia
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Malibu – Huntington
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Hawaii – Fotos Pedro Abreu
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Fotos Bruno Abreu
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