Starboard reutilizará redes abandonadas na produção de pranchas

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Ação é fruto de uma parceria com a ONG DSM. Estima-se que 640 mil toneladas de equipamentos de pesca são deixados  à deriva no oceano a cada ano

A cada ano, milhões de animais, incluindo baleias, focas, tartarugas e pássaros, são mutilados e mortos por redes de pesca “fantasma”, linhas e armadilhas que são abandonadas, perdidas ou descartadas em nossos oceanos.

De acordo com o WorldOceanfestorg estas redes podem percorrer longas distâncias a partir dos seus pontos de origem e permanecem por anos à deriva no oceano, resultando no aprisionamento e morte de mamíferos marinhos, aves e peixes. O resultado é uma ameaça global cada vez mais crítica à vida nos mares.

Há uma estimativa de 640 mil toneladas de equipamentos de pesca deixados no oceano a cada ano, de acordo com levantamento feito pela World Animal Protection.

Para chamar a atenção sobre esse problema,a DSM, ONG global voltada para o desenvolvimento de projetos ligados à sustentabilidade, e a Starboard lançaram uma parceria para transformar essas redes descartadas em matéria prima para a fabricação de pranchas.

A DSM coleta anualmente 2.000 toneladas de redes de pesca descartadas do Oceano Índico e do Mar da Arábia. Eles classificam, limpam e processam os materiais em um produto baseado em plástico chamado “Akulon” que será utilizado pela Starboard para fabricar quilhas, copinhos de leash, caixas de quilhas e bombas para pranchas infláveis. Hoje parte da produção dessas peças da Starboard já usa o Akulon processado a partir dessas redes recolhidas pela DSM, mas a intensão da empresa é utilizar o material para a produção de todas as suas peças plásticas.

 

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