
Mundial de SUP da ICF ao vivo
Acompanhe ao vivo, direto das águas do Lago Balaton, na Hungria, as emoções do campeonato mundial de SUP ... leia mais
Competição de SUP race realizada no Peniche pela FPS que posicionou-se contrária à realização do mundial da ICF no país. Foto: Miguel Sacramento
A disputa entre ISA e ICF pelo controle global do stand up paddle ganhou mais um capítulo nesta semana com a entrada de uma liminar preventiva contra a realização do Mundial em Portugal.
Após o anúncio da ICF, de que iria realizar um Mundial de SUP em Portugal no mês de agosto, e da pronta resposta da ISA posicionando-se contrária à iniciativa, foi a vez das federações portuguesas tomarem partido.
Enquanto a Federação Portuguesa de Canoagem manifestou apoio à ICF para a realização da prova, a Federação portuguesa de Surfe, por sua vez, mostrou-se contrária à inciativa a qual classificou de “oportunista”.
A FPS informa que é o órgão responsável pelo Stand Up Paddle em Portugal e que jamis foi contatada pela ICF, apresentou uma liminar preventiva perante os tribunais portugueses para proibir a realização evento.
Confira abaixo a nota oficial enviada pela FPS:
“O esporte stand up paddle está atualmente sob ataque mundial pela International Canoe Federation (ICF) que está tentando outro golpe para roubar SUP – desta vez em Portugal.
Aliado à Federação Nacional de Canoagem, a ICF está tentando organizar um campeonato mundial SUP em Portugal. Este evento está previsto para o final de agosto, mas é simplesmente contra as leis nacionais.
De acordo com a lei portuguesa, a organização de tais campeonatos deve ser autorizada pela Federação Portuguesa de Surf, pois é a federação responsável pelo Stand Up Paddle no país.
Como os organizadores não receberam a autorização da Federação Portuguesa de Surf para realizar este evento, tais campeonatos são considerados ilegais e não devem acontecer.
Por enquanto, a Federação Portuguesa de Surf apresentou uma liminar preventiva perante os tribunais portugueses para proibir a organização de tal evento ilegal apresentado pela Federação Internacional de Canoagem em conjunto com a Federação Portuguesa de Canoagem e isto será seguido por uma ação legal formal. A lei portuguesa é clara em relação a este assunto e o evento não deve ocorrer.
Vamos lutar contra este ato de pirataria e pedir aos tribunais portugueses que apliquem a lei até que a ICF e a Federação Nacional de Canoagem sejam impedidas de fazer este golpe e regressem ao seu devido lugar. Como qualquer país, obedecemos às leis. Temos trabalhado em estreita colaboração com a ISA, o único órgão regulador reconhecido para este esporte e juntos enfrentaremos esse tipo de situação”, finaliza a nota.