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Eventos como o W2 Donwind e o MolokaBRA foram muito importantes para alavancar o SUP downwind no Brasil e cada vez mais remadores se interessam pela modalidade.
No entanto, por depender de condições bem específicas de ventos e ondulações, as oportunidades de remar nessas condições podem ser raras, principalmente se você não mora no Ceará!
Dessa forma, pedimos ao pentacampeão brasileiro de SUP, Luiz Guida “Animal”, para passar algumas dicas que irão ajudar você e fazer com que o seu downwind seja aproveitado ao máximo.
Em relação ao SUP downwind, Guida, além de ser um dos pioneiros na modalidade, coleciona títulos, tanto em provas nacionais, como internacionais. Ele foi campeão do MolokaBRA e da W2, além de ter sido campeão da Molokai 2 Oahu na categoria 30-39 (6º overall), ou seja, sem dúvida uma das maiores autoridades que temos nesse assunto.
Portanto, preste atenção nessas dicas e quando o vento soprar na direção correta, bora pra água!
Fala, pessoal, recebi esse convite do Aloha Spirit Midia e vou falar abaixo sobre toques básicos que os iniciantes nem sempre percebem quando experimentam o downwind, mas que são muito importantes para aumentar o rendimento entre os ‘bumps’.
Com esses pequenos ajustes, o seu downwind terá um rendimento muito maior! Confira:
A proposta básica do downwind é aproveitar a força do vento e das ondulações a seu favor, isso significa que a energia das remadas deve ser empregada para potencializar as rajadas de vento e as ondas. Downwind tem mais a ver com “deslizar” do que “remar”.
Praticar downwind requer uma boa leitura de mar. Isso porque é muito importante entender quando uma ondulação se aproxima, para remar forte até o momento em que ela irá conduzi-lo. Quando a ondulação começar a perder a intensidade você deve remar forte novamente para trocar de onda. Esse movimento requer atenção. Não espere a onda perder totalmente a intensidade para fazer a troca, ou você pode perder a conexão com o próximo bump.
O remo é um importante aliado no downwind para ajudá-lo a manter-se bem equilibrado e na postura correta. Remadores iniciantes nessa modalidade tendem a tirar o remo da água no momento em que a prancha ganha projeção impulsionada pelo vento ou por uma ondulação. O correto é movê-lo para a lateral da prancha, mantendo-o afastado, como se fosse uma ama de va’a. Dessa forma, ele funcionará como um ponto de equilíbrio para o corpo manter a estabilidade.
Downwind envolve surfe, portanto, uma prancha com mais curva de fundo e borda mais arredondada, será muito mais eficiente. Pranchas com fundo “flat”, ou seja, reto, muito comum em modelos race, tem uma tendência muito maior de “embicarem”, principalmente nos “bumps”. Tamanhos maiores são indicados também. Ou seja, pranchas acima de 14 pés e, de preferência, com leme!
Um erro comum entre os iniciantes é manter-se mais no centro da prancha (posição de remada) quando ela é impulsionada pela onda. É preciso aprender a caminhar sobre o SUP de acordo com o momento em que se está. Ir mais para trás no momento em que a prancha é impulsionada é fundamental para aproveitar a força da ondulação e diminuir o atrito e, também, evitar imbicadas.
Acredito que essas dicas irão ajudá-lo a ir mais longe quando experimentar o downwind!
E para quem quiser saber mais sobre treinamentos para downwind e SUP race, é só entrar em contato comigo via direct pelo Instagram: @luizguidanimal.
Um abraço!
Luiz Guida “Animal”