Casper Steinfath completa SUP travessia de 1400 km
Após quase dois meses de remada, Casper Steinfath completa SUP travessia de 1400 km pela costa da Dinamarca
Após uma épica jornada de 40 dias e 2.300 km, o remador sueco Erik Sander tornou-se a primeira pessoa a atravessar a Suécia, de norte a sul, a bordo de um stand up paddle.
Começando pelo norte do país, acima do Círculo Polar Ártico, no dia 26 de junho, Sander remou em média 40 km por dia, rumo ao ponto mais ao sul da Suécia, Smygehuk, por entre rios e fiordes.
O aventureiro não contava com equipe de apoio e levou tudo o que precisava dentro de sacolas estanques presas à sua prancha de 14 pés que guardavam toda sua alimentação, composta basicamente por comida desidratada, aveia e muitas sementes, além de sua barraca, kit de primeiros socorros, celular, radio e algumas peças de roupa.
Sander tinha uma rotina diária de dez horas de remada, que poderiam se alongar para 14, se as condições estivessem favoráveis.
Ele conta que entre os maiores desafios que encarou estavam: ficar molhado “o tempo todo”, a falta de companhia, e ventos frontais, que em determinados dias sopravam fortes o suficiente para mover sua prancha para trás assim que ele parava de remar:
“Quando você está em terra firme e quer fazer uma pausa, você pode simplesmente parar, sentar e, em seguida, seguir viagem. Mas com o SUP isso era impossível quando o vento era frontal, pois eu era imediatamente projetado para trás quando parava de remar. Foram momentos difíceis, mas é importante você seguir em frente sem se preocupar muito com a distância percorrida e não parar. Manter uma rotina de remada todos os dias foi fundamental para conseguir completar o desafio”, revelou Erik Sander em entrevista concedida a um site de notícias sueco.
Sobre o que mais gostou ao longo dos 40 dias de remada, o remador, que dormia em barracas, cita a sensação de liberdade e o contato com a natureza:
“Quando você acorda de manhã em algum lugar ao longo de um rio e está cercado por renas, a névoa dançando na água, você se sente como a única pessoa no mundo – é isso que faz tudo Vale a pena!”, conclui.