Direto do Molokabra, Oscar Chalupsky fala sobre o downwind cearense
Passando uma temporada em Fortaleza, para competir e ministrar clínicas no Molokabra 2021, Oscar ... leia mais
De sua primeira temporada no México até hoje, o que mudou?
Aprendi a ter mais paciência e esperar a onda certa, porque o surfe ali é diferenciado. Se for preciso ficar três, quatro horas esperando uma onda, ficarei, porque assim é Puerto! O lugar, pra mim, continua sendo uma onda difícil e desafiadora e o crowd e pesado!
Aumentou ou diminuiu o número de pessoas surfado de SUP por lá?
Está aumentando a cada ano que passa e cada vez mais aparecem mais SUP surfistas diferentes!
Como funciona o localismo? Existe maior resistência pelo fato de você surfar de SUP ou é mais uma questão de postura na água?
A lei do localismo mexicano é como em todo lugar: primeiro os locais. Mesmo se você estiver na preferência! Lá é tudo igual: prancha, SUP, bodyboard… A minha postura ali é de respeitar todo mundo e procuro evoluir sempre no surfe de ondas grandes. Quem me conhece e surfa comigo nesses cinco anos de Puerto sabe que “surfo só swell”! Mar normal nem caio, faço outros treinos.
O que é fundamental para quem quer surfar Puerto?
Paciência e disposição são a chave do sucesso!
Pode citar pelo menos um momento marcante dessa temporada?
Tava um Big swell quando eu e meus amigos tomamos a decisão de entrar. Tivemos que entrar pela praia do lado, chamada Marinero, porque por onde normalmente entramos tava impossível!
Chegarmos no canto da praia e soltamos nossas pranchas na área para dar uma aquecida. Veio uma ondinha e levou minha prancha e meu remo… Ali na hora pensei: “É Deus falando para eu não entrar”. Decidi entrar assim mesmo e graças a Ele deu tudo certo!
Você está nessa história de surfe de stand up praticamente desde o início e, após alguns anos como competidor, optou por trilhar o caminho do free surfe, investindo em suas temporadas no México. Tem dado o resultado esperado?
Graças a Deus deu, e está dando muito resultado! Cinco anos em Puerto, três meses cada temporada, tem que querer muito! (risos) Vi de tudo, e quando eu for surfar qualquer outro lugar do mundo em um mar de 15 /20 pés “buraco”, não vai ser mais minha primeira vez! (risos)
Torço muito para que o circuito Brasileiro se firme de verdade porque está muito devagar, premiação fraca e lugares nada a ver. Acho errado com nós que somos atletas, acredito e torço para que isso um dia mude, porque nós brasileiros somos os melhores e nós atletas merecemos um circuito a altura em lugares especiais com onda e vento certo primeiro a essência, depois o dinheiro!
Fale um pouco sobre a marca os remos produzidos pela 27North que levam a sua assinatura
A 27North, para quem não sabe, é uma marca internacional da Flórida (EUA). Eles me descobriram nas redes sociais há cinco anos desde então a nossa união só vem fortalecendo cada vez mais.
Sou muito grato e tenho um orgulho e uma sorte enorme de fazer parte da 27North. Durante esses anos foi feito um trabalho e hoje ganhei uma linha de remos com a minha assinatura “Takeo Pro Surf“.
Graças a Deus esse projeto está dando muito certo estão vendendo bastante lá fora em lugares como Havaí, Nova Iorque, Miami, Flórida, etc.. E isto está me gerando fundos. O mais legal disso tudo é essa iniciativa veio do meu patrão! Isso é o reconhecimento do trabalho!
Instagram: @takeosurf
Alexandre Takeo conta com o patrocínio de Ripwave ,27 North, GOCLIC.
Apoiadores: RCH Sports, Rebel Store, Estero Paddle, Cfour, Suntech Grip System, Mangawax, Surf Trip Tour, Coral Biquinis.