Atividade física na gravidez: desmistificando receios comuns

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Atividade física na gravidez
A gravidez, aliás, pode ser o momento ideal para estimular a prática esportiva, especialmente em mulheres que são sedentárias. Foto: Fotos de Gustavo Fring/Pexels

Oi, pessoal! Maio é conhecido como o mês das mães e agora como progenitora (para quem não sabe, estamos à espera do peixinho Arthur), gostaria de aproveitar a oportunidade para falar sobre atividade física durante a gestação. A primeira coisa que pode passar pela cabeça das mulheres nessa fase é parar com a musculação e academia, quando na verdade a prática de exercícios é extremamente recomendada como forma de minimizar desconfortos e ainda preparando o corpo para a hora do parto – e mesmo para um período puerperal e de amamentação mais agradável. 

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A musculação fortalece diretamente a musculatura, melhora a circulação reduzindo o inchaço e amplia a capacidade cardiorrespiratória, trazendo mais oxigenação para o feto. O ideal é focar especialmente nos exercícios de fortalecimento da região lombar e pélvica, reduzindo as dores na coluna pelo peso extra que está sendo carregado e também “treinando” o assoalho pélvico para os movimentos de contração. É claro que durante a gestação, o volume, a intensidade e carga devem ser reduzidos para não sobrecarregar as articulações. Mas, de uma forma geral, é uma atividade segura e que impacta positivamente vários aspectos desse período gestacional.

Também é bastante produtivo intensificar os alongamentos e buscar exercícios como pilates e yoga. Eles melhoram a postura, aumentam a flexibilidade e também ajudam a relaxar o corpo e a mente. Hidroginástica e natação, por serem atividade de baixo impacto, e até mesmo a dança são uma alternativa para quem gosta de movimentar mais o corpo.

Atividade física na gravidez
Nossa colunista, Ana Carolina Morelli segue treinando. “A prática de exercícios é extremamente recomendada como forma de minimizar desconfortos”. Foto: Arquivo pessoal

É importante evitar atividades que aumentem a pressão intra abdominal, como abdominais, spinning e leg press, ou exercícios que podem gerar risco de queda e/ou traumas, como jump, corrida mais intensa, ciclismo, assim como esportes de combate e contato como vôlei e basquete. 

Podemos dizer que existem 3 pilares: procurar um profissional capacitado, que trabalhe alinhado com as recomendações médicas específicas para cada gestante; respeitar os limites do corpo, interrompendo a prática em qualquer sinal de dor ou desconforto; e mudar o foco dos treinos, priorizando a execução dos movimentos. Com as devidas adaptações e precauções, esse pode ser um tempo de qualidade significativo para que a mulher melhore sua autoestima e ainda cultive bons hábitos, que podem levar a um estilo de vida mais saudável e longevo.

A gravidez, aliás, pode ser o momento ideal para estimular a prática esportiva, especialmente em mulheres que são sedentárias. Por estarem muito próximas de vários profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, terapeutas, nutricionista, entre outros), realizando exames frequentes e já recebendo uma série de orientações que visam sua saúde e bem-estar, as mulheres tendem a ficar mais abertas, dispostas e motivadas.  

E aí, que tal dar aquele apoio para uma gestante próxima, seja amiga, familiar ou conhecida? Abraços e até!

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