Paddleboard na preparação dos Big Riders
Alguns dos melhores surfistas do mundo estão sempre remando de prone paddleboard, há muito tempo usado na ... leia mais
Se existe uma disputa entre as marcas internacionais, não tem como não destacar as pranchas Bark e Deep. Ao somarmos as conquistas em campeonatos mundiais de paddleboard organizados pela ISA (federação interacional de surfe), Bark e Deep representam juntas mais de 90% de todas as medalhas de ouro conquistadas na historia do evento.
Na primeira parte desta série de 03 textos, analisamos o mercado norte-americano, incluindo a Bark. Nesta segunda parte, analisaremos a Oceania, Europa e Polinésia Francesa, confira:
A marca australiana, pertence ao grupo Watermanstore, empresa que comercializa pranchas de SUP, embarcações de Surfiski e diversas marcas de paddlabord, como JM, Dolphin, Republic Ocean Board (todas elas no tamanho 10”6 pés) e logicamente a Deep. A marca apresenta dois modelos: Horizont e Typhon:
Modelo Horizont é o mais consagrado da marca, e muitos atletas a consideram a melhor prancha para realização de provas técnicas (com muitas curvas e surf nas ondas). Este modelo tem fundo flat (fundo reto) e com rabeta square (um pouco mais quadrada). A prancha é muito leve, com três opções de litragem (170, 180 ou 190 litros) e com 4 pegadores, sendo 2 frontais e 2 traseiros. Este é modelo muito autentico, com enorme reconhecimento do publico internacional.
Modelo Typhoon é a novidade da marca. Com fundo mais abaulado e rabeta pin, é uma versão mais inspirada, também com bastante leveza e variação de litragem. Este modelo é mais semelhante a consagrada versão Commamder da Bark.
A marca australiana é a líder mundial em vendas. Mas todo seu faturamento, assim como seu foco, está nas pranchas 10”6. Vale ressaltar que são patrocinadores do melhor e mais completo remador da atualidade, o australiano Matt Belivacqua. O atleta é tão completo que é pentacampeão da travessia Molokat to Oahu, com pranchas de tamanho 18 pés e ao mesmo tempo campeão do Ironman Series, com pranchas de tamanho 10’6 pés.
Embora não seja o foco da Kracka, eles apresentam uma vesrão de prancha Stock
Modelo Skorpion: inspiradas em suas próprias fabricações de modelo 10’6, esta modelo de 12 pés é uma extensão. A prancha tem fundo flat, ótima estabilidade (principalmente [em curvas e provas com ondas no beach break) e rabeta quadrada.
Saindo da Oceania e indo para Europa, o país de maior destaque é a França. Com respeitos aos remadores da Espanha e Grã Bretanha, que sempre tem excelentes resultados, a França tem tantos atletas que faz frente aos dois gigantes do paddeboard: Austrália e Estados Unidos.
Sendo assim, não é espantoso ver que a principal marca de paddleboard na Europa seja francesa. A prancha de paddleboard da F-One é desenhada pelo renomado Alban Cornic. O veterano teve diversas participações nas tradicionais travessias Molokai 2 Oahu e Catalia Classic e contribuiu muito com a versão prone da linha F-One:
F-One Prone: a prancha, embora é abaulada, porém de maneira menos acentuada do que a BARK Commander, favorecendo melhor o equilíbrio. Uma vantagem é que a prancha já vem com pegadores traseiros estrategicamente bem inseridos, para não atrapalhar o clico de remada do atleta.
Além do mercado norte-americano, europeu e da Oceania, a polinésia francesa também é destaque. A marca 425 do Taiti, é especializada nos esportes polinésios a remo (sup, canoa vaa), foil, surf e logicamente o prone paddleboard.
Prone Ature: o modelo tem fundo flat com leve abaulação nas extremidades, O cockpit é levemente aprofundado e com deck bi partido (o que pode gerar reclamação de alguns remadores, pois a versão bipartida de deck não é uma unanimidade para remada de longas distancias). A rabeta é pontuda, no formato pin, com duas variações de litragem e espessura de meio. É valido ressaltar o excelente acabamento da prancha. O Brasileiro que mora na França há muito anos, Leandro Cruz, é um atleta de SUP patrocinado pela 425 e que cada vez mais vem se aprimorando também no paddleboard, sempre remando com o prone Ature.
E o Brasil? Como se comportam os shapers e as marcas nacionais? Na última parte do texto, farei a analisa completa do cenário brasileiro para as pranchas de paddleboard.