Elas remarão de paddleboard do Peru à Polinésia Francesa

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Cap Optimist
As seis remadoras sairão de Lima, Peru, no dia 4 de janeiro, rumo à Moorea, na Polinésia Francesa, a 8.000 km de distância. Foto: Reprodução

Cap Optimist é o nome do desafio a ser encarado por seis bravas remadoras francesas de prone paddleboard no início de 2023.

Stéphanie Barneix, Emmanuelle Bescheron, Alexandra Lux, Itziar Abascal, Margot Calvet e Marie Goyeneche, sairão de Lima, Peru, no dia 4 de janeiro, para chegar a ilha de Moorea, na Polinésia Francesa, a 8.000 km de distância. 

A travessia do Pacífico será feita sobre em uma prancha de prone paddleboard, em revezamento, 24 horas por dia. Elas que serão acompanhadas por um veleiro de assistência durante toda a travessia e a chegada está prevista para meados de março.

Capitaneadas por Emmanuelle Bescheron, bicampeã mundial de Surf Life Saving (2014 e 2018) as remadoras pretendem fazer um trajeto semelhante ao da lendária expedição Kon-Tiki, quando o navegador norueguês Thor Heyerdahl, realizou uma travessia do Peru à Polinésia Francesa usando uma réplica de uma embarcação ancestral.

Bescheron explica que a ideia é aproveitar a mesma corrente que levou Heyerdahl à Polinésia, otimizando assim o esforço da remada.

Cap Optimist
As remadoras farão o trajeto em forma de revezamento, sendo acompanhadas por um veleiro de apoio durante todo trajeto. Foto: Reprodução

No entanto, ela reconhece que este feito, sem precedentes, será um desafio enorme e por isso escolheu a dedo suas companheiras de travessia – todas especialistas em salvamento aquático.

A presença de tubarões é uma das maiores preocupações das remadoras. Por isso, a prancha será equipada com um “repelente de turbarão”.

São dispositivos que emitem ondas eletromagnéticas que, em tese, mantém os tubarões afastados. Além disso, sempre haverá alguém da tripulação em vigilância permanente de quem estivar na água”, esclarece Emmanuelle.

As remadoras estão há três anos se preparando para este projeto. Os treinos envolvem remo, resistência, fortalecimento muscular ou prevenção de lesões. “Também temos uma grande parte da preparação mental”, explica a capitã do Cap Optimist.

Para além do desafio inédito, a expedição Cap Optimist tem uma função social que é baseada em três temas principais:

  • Levantar fundos para o tratamento de crianças com câncer;
  • Sensibilizar os alunos do ensino primário através de desafios desportivos coletivos;
  • Levantar fundos para a associação Hope Team East, que oferece pacientes em tratamento contra o câncer a oportunidade de participarem em desafios desportivos.

Para saber mais sobre o projeto acesse capoptimist.com.

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