No cenário nacional, tradicionalmente, Bahia e São Paulo representam a maior força do prone paddleboard brasileiro. E seguindo essa lógica, esses dois estados confirmaram a realização de três campeonatos importantes para este último trimestre de 2021.

No dia 23 de outubro, em frente ao Yacht Clube de Salvador acontece a 2º etapa do campeonato baiano, com a presença confirmada dos melhores remadores de prone do estado. O evento conta com provas de 6 km e 9 km. 

A competição será intensa, sendo que no masculino Rodrigo Nova (vencedor do Molokabra), Jader Andrade e José da Glória, estão entre os favoritos ao título, mas sem deixar de mencionar presenças importantes como a dos pioneiros Maurcio Abubakir e Genauto França.

Destaque também para categoria feminina, onde veremos o resultado de Sinara Pazzos, que contribuiu em muito com a crescimento de praticantes do sexo feminino no prone não somente em Salvador, mas em outros estados brasileiros.

Uma última peculiaridade sobre a Bahia é a característica predominante de provas com pranchas Unlimited (acima de 14 pés).

Já no dia 06 de novembro, na praia do Sapê, em Ubatuba, acontece o campeonato paulista com duas distancias: 3 km para iniciantes e 12 Km para a Elite.

Os principais atletas de estado estarão presentes, como veteranos Rogerio Melo, Felipe Barone, Ricardo Allmada, Renato Peniche e o bicampeão da prova, Patrick Winkler.

Contudo, engana-se quem pensa que os “locais” irão dominar o evento, pois Nando Grillo, de Santa Catarina (campeão do Molokabra na categoria stock), já confirmou presença e vem uma vez mais participar do “Paulistão’.

Outro destaque que vale mencionar é a participação de Arthur Santacreu, que foi campeão mundial de SUP Sprint e agora vem se dedicando ao prone paddleboard.

Por fim, no mês de dezembro, teremos a volta do Festival Brasileiro de Remada, em Santos. Este, que foi um dos primeiros campeonatos de parddleboard da história do Brasil, vem com a quarta edição cheia de novidades, prometendo mais uma raia cheia de competidores na cidade que é um dos berços do prone no Brasil.

Contudo, embora devamos enaltecer essas três competições, fica o sentimento de que faltam mais eventos abertos ao prone paddleboard, e espera-se que em breve outros estados promovam seus próprios campeonatos para o ano de 2022.

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