Aos 72 anos, britânico torna-se a pessoa mais velha a atravessar o Atlântico remando
Britânico Graham Walters, de 72 anos, quebrou o recorde mundial ao desembarcar na última quarta-feira, 29 ... leia mais
Segundo artigo do Dailymail, após quase 50 anos do fim de uma das mais violentas guerras do século XX, artesãos de comunidades ribeirinhas que habitam as florestas do Vietnã especializaram-se em transformar aviões de guerra abandonados em canoas.
Mais precisamente, os tanques de combustível dessas aeronaves ganham nova vida e se transformam em canoas. Mas outras partes de fuselagem e até mesmo bombas podem renascer canoas pelas mãos desses artesãos.
São centenas de canoas navegando pelos rios do país asiático, que são utilizadas principalmente por pescadores. Mas há também quem faça viagens a bordo dos “tanques-canoas”, já que a região sofre com a precariedade de meios de transporte.
A Guerra do Vietnã foi um dos conflitos que mais envolveu a aviação, que despejou uma enorme quantidade de armamentos contra os vietcongs e devastou regiões do Vietnã, Laos e Cambodja.
Durante essas incursões, algumas dessas aeronaves partiam de bases na Tailândia, Filipinas e outras ilhas na Ásia, em missões que exigiam muito combustível e, na maioria dos casos, os aviões viajavam com tanques externos nas asas ou debaixo da fuselagem, que eram descartados antes dos combates ou quando seu conteúdo acabava.
Os tanques são de alumínio, por isso são leves e fáceis de manusear, e alguns mantém suas etiquetas originais de fabricantes dos Estados Unidos.
Assim, os compartimentos, restos de armamentos e aviões que caíram no Vietnã são constantemente recuperados pela população, que os recicla de diferentes formas entregando um fim pacífico a instrumentos que ajudaram a causar tantos danos e sofrimento.