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Na última terça-feira (17) a primeira ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou que o país entrará em lockdown após a confirmação de um caso covid-19 na cidade de Auckland.
Esse é o primeiro relato de transmissão interna do vírus no arquipélago desde 28 de fevereiro, ou seja, em quase seis meses, e o infectado é um homem de 58 anos.
“Já vimos em outros lugares o que pode acontecer se não controlamos a situação”, afirmou a primeira-ministra em um pronunciamento à nação.
A suspeita do governo neozelandês é de que o caso descoberto em Auckland esteja ligado à variante Delta, que já tem provocado um surto de contágios na Polinésia Francesa e na vizinha Austrália.
O isolamento já começou na noite de terça-feira e irá durar três dias, mas em Auckland e na vizinha Coromandel vai durar pelo menos uma semana.
A Nova Zelândia é elogiada mundialmente por sua gestão da Covid-19 e contabiliza até o momento apenas 26 mortes, tendo uma população de pouco menos de 5 milhões de pessoas.
Para alcançar esse objetivo, o país manteve suas fronteiras internacionais fechadas durante toda a pandemia e continuará assim até 2022. Por outro lado, passou mais de um ano sem lockdown nacional e sem restrições a atividades sociais.
Contudo, a vacinação caminha a passos lentos: apenas 24% da população está totalmente imunizada contra a Covid, mas Ardern promete garantir doses para todas as faixas etárias vacináveis até o fim do ano.