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Kathy Sullivan, a primeira mulher que caminhar no espaço, acaba de se tornar a primeira mulher a alcançar o ponto mais profundo do oceano.
Conhecido como “Challenger Deep”, ponto mais profundo do oceano fica quase 11 quilômetros abaixo do nível médio do Oceano Pacífico, dentro da Fossa das Marianas, mais ou menos 300 quilômetros a sudoeste de Guam – um território insular dos Estados Unidos, na Micronésia.
Para efeito de comparação, o ponto alcançado pela norte-americana é 1,6 km mais fundo do que o Monte Everest tem de altura. Portanto, nesta região, a água é extremamente escura, com temperatura pouco acima de zero e com uma pressão cerca de 1.000 vezes maior do que a nível do mar.
A americana estava acompanhada do investidor milionário Victor Vescovo em uma jornada que durou dez horas a bordo do Limiting Factor, um submersível para duas pessoas, desenvolvido por Triton Submarines e Caladan Oceanic.
Eles levaram quatro horas para descer até a profundidade de 10.941 metros, onde ficaram por 1h30, depois mais quatro horas para subir.
Para aguentar o peso das profundezas do oceano, o submarino utilizado pela dupla tem um casco de liga de titânico de 3,5 polegadas, ou 9 centímetros de espessura, sendo projetado para aguentar toda essa pressão. Aliás, já havia suportado cinco viagens antes dessa, agora são seis.
Sullivan está acostumada a lidar com situações de alta pressão. Ela trabalhou na NASA por 15 anos, participando de três missões de ônibus espaciais. Aliás, ela esteve naquela que transportou o Telescópio Espacial Hubble.
Tudo começou em 1978, quando foi selecionada para o corpo de astronautas da NASA. Anos depois, caminhou pelo espaço, em 11 de outubro de 1984, saindo do ônibus espacial Challenger.
Quando ela deixou de ser astronauta, seguiu a sua paixão por oceanografia e em 1993 foi nomeada chefe da Associação Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA). Outrossim, entre 2014 e 2016 foi administradora da mesma entidade.