As equipes de resgate retomaram as buscas pela mulher de 40 anos que desapareceu ontem durante um treino de canoa havaiana na orla de Fortaleza, às 5h desta terça-feira (25). Os militares do Corpo de Bombeiros contam com a ajuda de drones nas buscas, bem como uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).

Por medida de segurança e protocolo de buscas marítimas, a operação foi suspensa no período noturno desta segunda. Segundo o major Daniel Landim, as buscas começaram pouco antes das 5h e contam com motos aquáticas e mergulhadores.

“As buscas foram retomadas por volta das 5 horas. Contamos com quatro motos aquáticas, mergulhadores, um total de 12 homens, além dos drones e uma aeronave da Ciopaer. Realizamos buscas por toda essa orla da capital“, afirmou ao portal G1.

O major Daniel Landim reforçou que no início da manhã as buscas se concentram próximo ao paredão da João Cordeiro, na Praia de Iracema. “Trabalhamos próximo ao paredão da João Cordeiro, então usamos como ponto base o paredão da João Cordeiro, mas levando em consideração o início das buscas, porém ele vai ser batido e varrido todo aqui nosso litoral próximo ao paredão“.

Segundo apurado, a mulher estava na companhia de uma amiga. Ambas remavam em canoas havaianas individuais (OC1) diferentes quando as canoas tombaram. Elas teriam saído do Mercado dos Peixes, no Mucuripe, e ido em direção ao navio encalhado “Mara Hope”, próximo da Praia de Iracema.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por pescadores, na sede do Batalhão de Busca e Salvamento, que informaram que uma mulher encontrava-se à deriva na Praia de Iracema, na altura do espigão da João Cordeiro.

O portal Diário do Nordeste conversou com o mergulhador Regis Freitas, que ajudou no resgate da sobrevivente:

“Uma das vítimas estava próximo ao [navio] Mara Hope, dando sinal com o remo. Eu, como mergulhador, optei por rapidamente pegar uma embarcação de um amigo e ir até ela. Chegando lá, salvei uma das vítimas que estava em pânico, traumatizada, dizendo que a amiga tinha sumido“, contou o mergulhador à reportagem do DN. 

Ele disse que ajudou a ancorar a canoa da mulher resgatada e ainda procurou a amiga desaparecida, mas não a avistou na região. Regis afirmou que ventava muito forte naquela hora. 

Segundo o relato da remadora resgatada, as duas fizeram um percurso maior do que estavam acostumadas. Ela disse que viu a amiga cair e tentar se estabilizar, logo antes de também cair de sua canoa. Quando ela submergiu, a amiga já havia desaparecido. Desde então, a mulher não foi mais vista. 

A mulher socorrida foi resgatada e trazida à costa enquanto equipes de guarda-vidas e mergulhadores iniciaram as buscas pela vítima desaparecida até o início da noite, para serem retomadas às 5h desta terça-feira.

CONFIÇÕES FAVORÁVEIS – Segundo relatos, há pouco vento em Fortaleza nesta terça-feira, uma condição climática favorável às buscas. Pelo menos 12 agentes do Corpo de Bombeiros, entre eles mergulhadores, além de quatro motos aquáticas, drones e o apoio de uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) participam da operação de busca.

Com informações dos portais G1 e Diário do Nordeste.

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