Com 25 anos de remadas, Canoe Brasil amplia horizontes

Compartilhe
Fundada em 1995 na cidade de Três Coroas (RS), a Canoe Brasil se consolidou pela qualidade de equipamentos para canoagem e agora lança produtos para o va’a. Foto: Reprodução

Em 1995 a canoagem vivia uma fase de crescimento no Brasil, porém, havia uma carência grande em relação à oferta de equipamentos para a prática.

Foi dentro desse cenário, que um grupo de amigos começou a fabricar, em Três Coroas (RS), coletes para a modalidade de canoagem slalom.

A aceitação foi grande e, em seguida, começaram a ser fabricados os primeiros remos e capacetes. Nascia a Canoe Brasil.

Não demorou muito para que a qualidade dos produtos chamasse a atenção também de praticantes de outras modalidades de canoagem, e a Canoe passou a investir em materiais e costuras visando atender essa demanda.

Assim, a marca se estabeleceu como uma das grandes fabricantes de equipamentos para canoagem e rafting do Brasil.

Há cerca de cinco anos, o empresário e remador Edrei Ascencio (foto) comprou a Canoe dando um novo gás a uma empresa já consolidada. Foto: Arquivo pessoal

Há cerca de cinco anos, o empresário e remador Edrei Ascencio compra a empresa e dá um novo gás à produção dos equipamentos, trazendo novas ideias e investindo em maquinário.

Foi uma mudança muito positiva e que abrangeu desde a escolha das matérias primas, costuras e processos de produção, à uma nova identidade visual da marca.

A aproximação com o Va’a

Campeão brasileiro de OC1, Rogério Mendes foi um dos remadores responsáveis pela entrada da Canoe no va’a brasileiro. Foto: Reprodução

Edrei foi também o responsável pela aproximação da Canoe com a canoagem polinésia, uma fatia de mercado ainda pequena em comparação à canoagem de uma maneira geral, mas com enorme potencial e, principalmente, muita personalidade.

A linha de remos de va’a, desenvolvidos para iniciantes, tiveram uma excelente aceitação por parte dos clubes brasileiros e utilizados em aulas, sobretudo por conta da excelente relação de custo x benefício que o produto oferece.

Os coletes e flutuadores específicos para o va’a também caíram rapidamente no gosto dos praticantes.

Hoje a Canoe produz uma série de equipamentos específicos para a canoagem, que vão desde coletes, roupas de neoprene, à assessórios e remos. Foto: Repdoução/ Canoe

É o caso do colete Multisport, desenvolvido à princípio para remadas longas, por oferecer grande mobilidade ao remador, ao mesmo tempo em que permite o compartimento de suplementos, através dos bolsos anatômicos que possui e um compartimento especial para bag de hidratação.

Sempre antenado com o que há de mais moderno em termos de equipamentos para a prática da canoagem, o campeão brasileiro Rogério Mendes passou a usar esse colete em provas importantes de va’a, chamando a atenção de outros remadores da modalidade para os produtos da Canoe.

Era o que faltava para a marca cair no gosto dos praticantes de va’a e, em pouco tempo, o colete Multisport tornou-se um sucesso de vendas nesse segmento.

Novidades para 2021

Rodrigo Fernandez e Gabriel Mattos que no início do ano concluíram a épica expedição Hale How Wa’a realizaram a travessia com o apoio da Canoe. Foto: Reprodução/ Hale Hoe Wa’a

Essa demanda levou a Canoe a investir mais em produtos específicos para a canoagem polinésia e a empresa se prepara para lançar uma série de novos equipamentos em 2021, como mochilas de hidratação, entre outros produtos, além de uma proposta de identidade própria, como desenhos inspirados na cultura polinésia sublimados nos novos coletes.

Essa aproximação com o público do va’a pe fundamental para entender as necessidades e o que esses remadores esperam em termos de equipamentos para sua modalidade.

Desta forma, através do Instagam @canoebrasil, a marcar realizou, em 2020, uma série de lives com atletas do va’a nacional, entre eles, Carlos “Chinês”, Barbara Campbell, Rogério Mendes.

Segundo Edrei Ascencio, as lives foram muito importantes para ouvir e aprender com esse público quais são as demandas mais importantes e muito do que foi aplicado no desenvolvimento dos novos produtos da Canoe, foi inspirado nessas conversas. Portanto, é bem provável que uma nova rodada de lives seja realizada em breve no Instagram da empresa.

Edrei se diz muito satisfeito com a aceitação de seus produtos pelo público do va’a, do qual ele agora também se considera inserido.

Ele, como acontece em muitos casos, apesar de remar há bastante tempo, teve seu primeiro contado com a canoa polinésia há apenas dois anos, quando participou de um encontro de esportes de aventura em Ilhabela (SP) e remou em uma OC-6. Como acontece na maioria das vezes, foi um caso de amor à primeira vista.

E enquanto os grandes eventos de va’a não retornam com força total, Edrei vai matando sua saudade desse universo investido fortemente na produção de equipamentos de primeira qualidade.

Para saber mais sobre a Canoe Brasil acesse canoe.com.br.

Compartilhe