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Verão é uma época ideal para manter a forma treinando na areia da praia. Nesse artigo, nossa colunista, ... leia mais
Marés, segundo a definição clássica, são as alterações cíclicas do nível das águas do mar causadas pelos efeitos combinados da rotação da Terra com as forças gravitacionais exercidas pela Lua e pelo Sol sobre nosso planeta.
Para entender o conceito de uma maré, é fundamental a compreensão do conceito de “campo gravitacional”.
De acordo com Isaac Newton, um dos cientistas mais influentes de todos os tempos, que viveu entre os séculos XVI e XVII, autor da lei da gravitação, “campo gravitacional” é o campo vetorial que representa a atração gravitacional que um corpo massivo, isto é, um corpo caracterizado pelo atributo de massa, exerce sobre os outros corpos. Sem especificar qual é o corpo que está sendo atraído.
Isso é possível porque pela lei da gravitação universal, a força sentida por um corpo é diretamente proporcional à sua massa gravitacional. Assim, o campo (gravitacional) corresponde mais exatamente ao fator de proporcionalidade a ser aplicado para obtermos a força exercida sobre uma massa em particular
Sendo assim, as massas oceânicas que estão mais próximas da Lua sofrem uma aceleração de intensidade significativamente superior às massas oceânicas mais afastadas da Lua. É este diferencial que provoca as alterações da altura das massas de água à superfície da Terra.
Além da Lua e do Sol, a rotação da Terra sobre o seu eixo também colabora para a formação das marés. Uma “metade” de nosso planeta está sempre voltada para a Lua, que exerce seu poder de atração sobre as águas. Nesta face, teremos maré alta. Na face oposta à Lua teremos maré baixa. Ou seja, é como se a lua “puxasse” as águas da metade para a qual ela está voltada no momento”.
As marés variam de amplitude diariamente conforme a posição do Sol e da Lua. Mas quando ambos os astros se colocam numa mesma linha em relação à Terra, como acontece na Lua Cheia e Nova, ela alcança sua maior amplitude. É a chamada maré de sizígia.
O movimento das águas provoca continuamente o desgaste e a erosão – ou abrasão – do relevo da costa, desagregando rochas e deslocando materiais.
Este processo cria diferentes formas de relevo ao longo do litoral. As águas oceânicas, movidas pelas marés, transportam os sedimentos que se depositam ao longo da costa, contribuindo para a acumulação de materiais marinhos, criando assim outras formas de relevo como praias de areia, restingas, manguezais e ilhas.
Um dos modos de geração de energia funciona da seguinte maneira: gigantescos tanques são construídos para serem cheios com a água do mar na maré alta. Quando a maré baixa, ou seja, a água sai do tanque, faz girar uma turbina ali contida, assim produzindo energia elétrica
Baía de Fundy localizada na costa atlântica da América do Norte, no extremo nordeste do golfo do Maine, entre as províncias canadenses de Nova Brunswick e Nova Escócia, é conhecida por ter registrado a maior variação de maré do mundo: 17 metros.
No Brasil, as maiores variações acontecem no Maranhão e chegam a 8 metros, porém, a maior de todas acontece na ilha de Maracá, no Amapá. Ali, no Igarapé do Inferno a maré chega a quase nove metros de amplitude.
Primeiramente, entre na página da tábua das marés no site da Marinha e faça um download da tábua das marés clicando AQUI (já com horários para 2024). Identifique o porto mais próximo da cidade para onde você vai viajar. Então, clique no ícone de arquivo, que vai abrir um documento PDF com todas as datas do ano.
Não se assuste com a grande quantidade de números. Foque nas datas da sua remada para ver se as marés são propícias ou não para saídas nos horários escolhidos.
Todos os dias, a tábua das marés vai mostrar 4 números:
Números abaixo de 1 se referem à maré baixa. Números acima de 1 correspondem à maré alta. Por fim, note também que o nível da maré varia e vai diminuindo e aumentando a cada dia, dependendo da fase da lua.
Fontes de pesquisa: wikipedia.org, infoescola.com, Marinha do Brasil, marsemfim.com.br e gigantesdomundo.blogspot.com.br.