Pan-Americano de Dragon Boat cria categoria “Câncer de Mama”

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dragon boat pan-americano
Pela primeira vez a categoria de câncer de mama participa de um Pan de Dragon Boat. Força Rosa Brasil e Clube Canomama representaram o Brasil na competição. Foto: CBCa

O Pan-Americano de Dragon Boat, Club Crew Championship 2023, entrou para a história da canoagem, pois foi a primeira vez que a categoria câncer de mama participou de um Pan, tudo graças a Pan American Dragon Boat Federation (PADBF) e a International Dragon Boat Federation (IDBF), que introduziram a categoria em seu estatuto.

Mais de 200 mulheres de diversos países, Argentina, Brasil, Bahamas, Canadá, Colômbia, Estados Unidos, México, Panamá, Puerto Rico e Trindade Tobago, sobreviventes ao câncer de mama, participaram das competições de Dragon Boat, realizadas na Calzada de Amador na Cidade do Panamá, nos dias 19 e 19 de março. 

O Brasil esteve representado por duas equipes, a equipe nacional Força Rosa Brasil e o Clube Canomama, que competiram na modalidade Dragon Boat, com provas de 500m e 200m. “Um evento super organizado de nível de pan-americano, e competitividade de alto rendimento, a arbitragem foi sensacional, uma pista perfeitamente alinhada. O evento também surpreendeu com a cerimônia das flores, onde elas homenagearam e celebraram a vida, estava tudo perfeito, foi uma festa linda. Parabenizo os organizadores e nossas mulheres guerreiras pelas conquistas”, disse a Alessandra Rodrigues Pereira que é supervisora de Dragon Boat na Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e também árbitro/juiz internacional e membro da IDBF e PADBF. 

Brasil fez bonito na competição. Foto: CBCa

A classificação final ficou a seguinte: na prova 500 metros, em primeiro lugar Pink Warrions, segundo Abreast Cancer, em terceira colocação Canomama e em quarto lugar Força Rosa Brasil. Já a prova 200 metros, ficou assim: 1º lugar Pink Warrions, 2º lugar Canomama, 3º lugar Abreast cancer e 4º Força Rosa Brasil. 

A Força Rosa Brasil é composta por doze atletas sobreviventes do câncer de mama, sendo elas: Ana Maria de Jesus Gama; Angelina Carapello Damansceno; Claudia Barbieri Soares Mello; Cleusa Helena T de O Alonso Cuomo; Deborah Koliski Vons; Fabiola Sousa Guedes; Janaina Glebia de Bezerra Baracho; Juliana Fontes Barbosa; Maria Luiza Kasuya; Rosilda de Oliveira Sousa do Nascimento; Ruth Franca Cizino da Trindade; Vanessa Silvestre Teixeira Awad e a técnica da equipe Força Rosa, Daniele Cristine Dantas Costa.

Já o Clube Canomama é formado pelas atletas: Patricia Bizzo Lima; Shirley Dias Martins; Marcia Evangelista; Fabia Gomes; Belisaria Gomes Da Silva; Ana Cristina Koressawa; Larissa Lima Barbosa; Juliana Martins; Carla Carolina Pecora Gomes; Iracy Lea Pecora Gomes; Elane Pires Silvestre; Aline Queiroz e Joana Darc Vieira.

As remadoras rosas do Brasil, incentivadas pelo movimento Rosa Internacional que iniciou em 1996 no Canadá, são brasileiras que utilizam da canoagem Dragon Boat para reabilitação posterior ou em tratamento ao câncer de mama. Todas seguem o estudo do médico e canoísta Canadense Dr. Dom Mckenzie. Só no Brasil são mais de 20 equipes.

Sobre o Dragon Boat

O termo Dragon Boat como o próprio nome diz é um barco-dragão, usado para celebrações comunitárias, juntamente com competições. A corrida de barcos-dragão é uma atividade tradicional chinesa de embarcações a remo há mais de 2.000 anos e começou em 1976, em Hong Kong, como um esporte internacional moderno.

Fonte: CBCa

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