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A brasileira Aline Adisaka acaba de conquistar a medalha de prata no campeonato mundial da ISA de SUP e paddleborard. A competição é disputada em Les Sables-d’Olonne, França. Competindo na modalidade SUP Wave, Aline protagonizou uma assirada final contra Lucia Cosuelo (ARG), que ficou com o ouro.
A quarta-feira (27) amanheceu com ventos fortes e mar balançando bastante em Les Sables-d’Olonne, e as ondas em Tanchet Beach, que receberam no dia de hoje as finais do SUP Wave, abaixaram, ficando com cerca de um metro nas séries e pouca pressão, trazendo muita dificuldade aos competidores.
Com três brasileiros na disputa, Aline Adisaka, Leo Gimenes e Kilvia Cardoso, a expectativa por medalhas era merecidamente esperada. Contudo, Apesar do inegável talento dos brasileiros, as difíceis condições de mar desta quarta, foram um entrave a ser considerado.
Kilvia Cardoso, que disputava a repescagem desde o início do evento, enfrentou uma verdadeira maratona de baterias no dia anterior, avançando de forma sólida em todos os confrontos. Na quarta, ela manteve o bom ritmo avançando na segunda colocação junto com a argentina Lucia Cosuelo.
Na semifinal da repescagem, equivalente a sexta bateria disputada pela brasileira ao longo da competição, Kilvia acabou não conseguindo encontrar boas ondas. Enfrentando Justine Dupont (FRA), Lucia Cosoleto (ARG) e Tarryn King (SAF), a jovem surfista cearense buscou o tempo todo uma onda com potencial, o que infelizmente não aconteceu.
Kilvia se despediu da competição na quarta colocação, após enfrentar verdadeiras batalhas ao longo do mundial. Certamente uma SUP surfista com potencial para trazer excelentes resultados para o Brasil em competições futuras.
Após ser o destaque de terça-feira, ao conquistar a maior nota e melhor somatória, Leo Gimenes começou bem o dia avançando para a semifinal após garantir a segunda colocação nas quartas de final, que abriram a rodada masculina de hoje, ao lado do australiano Kai Bates. No entanto, acabou ficando na quarta colocação na semifinal do evento principal, caindo para a semifinal da repescagem, onde enfrentou Guillermo Carracedo (ESP), Wes Fry (AUS) e Max Torres (POR).
O porto-Riquenho Max Torres imprimiu um ritmo forte desde o início da bateria, escolhendo boas ondas. Leo e Guilhermo reagiram logo em seguida, mas, escolhendo ondas intermediárias, não conseguiam notas boas o suficiente para mudar o resultado.
A estratégia adotada por Leo foi a de escolher uma onda com potencial para conseguir virar o placar. No entanto, o mar não ajudou. O tempo foi passando e seus adversários foram construindo seus resultados onda a onda.
Faltando nove minutos para o término da bateria, Leo Guimenes, surfou sua segunda onda, que infelizmente acabou fechando muito rápido, permitindo apenas a execução de uma boa batida de backside. O brasileiro, que precisava de 5,26 para sair da quarta colocação e ficar dentro da zona de classificação, recebeu a nota 3,63, ficando agora em terceiro.
Contudo, Guilhermo reagiu logo em seguida, colocando Leo novamente na quarta colocação. A resposta do brasileiro veio com uma boa rasgada em uma onda de série, mas que, infelizmente, se fechou logo após a manobra. Leo recebeu a nota 3,90 e não conseguiu mudar sua posição no confronto a pouco mais de três minutos para o término.
Enquanto isso, Max Torres continuou surfando as melhores ondas da bateria para assegurar a primeira colocação até o final da disputa. Wes Fry ficou em segundo, avançando para a final juntamente com o porto-riquenho.
Leo ainda surfou uma última onda no último minuto, mas, novamente sem potencial para ajudá-lo a obter a nota de que precisava e o brasileiro se despediu da competição na quarta colocação.
Embalado pela vitória na final da repescagem, Max Torres manteve o ritmo forte e conquistou a medalha de ouro na finalíssima, deixando Wes Fry com a prata, Benoit Carpentier (FRA) com o bronze e Kai Bates (AUS) com a medalha de cobre.
A final feminina pegou fogo desde o início. Aline encarou Lucia Cosuelo, Billie Scott (NZL) e Justine Dupont (FRA). Perigosa como sempre, a argentina Lucia Cosuelo, medalha de ouro em 2022, começou bem a bateria fazendo a nota 4,17 que a colocou na primeira colocação já nos primeiros minutos.
Billie Scott e Justine Dupont se mantiveram ativas na primeira metade da bateria, pegando várias ondas, enquanto Aline, mais seletiva, não conseguia evoluir no placar. A brasileira ficou em quarto até os 10 minutos para o fim do confrontou, quando finalmente encontrou uma onda com bom potencial que lhe rendeu a nota 5,60, que projetou a brasileira para a segunda colocação.
Surfando com segurança, Aline passou a ameaçar Lucia Cosuleo, que sentiu o baque. Precisando de uma nota 4,70 para virar o placar, Aline lutou, mas, novamente o mar não colaborou e ela não conseguiu a virada. Contudo, seu esforço foi recompensado com a inédita medalha de prata. Billie Scott assegurou a medalha de bronze e Justine Dupont ficou com o cobre.
SUP Wave Femininio
Ouro – Lucia Cosuelo (ARG)
Prata – Aline Adisaka (BRA)
Bronze – Billie Scott (NZL)
Cobre – Justine Dupont (FRA)
SUP Wave Masculino
Ouro – Max Torres (POR)
Prata – Wes Fry (AUS)
Bronze – Benoit Carpentier (FRA)
Cobre – Kai Bates (AUS)
MUNDIAL AO VIVO – A competição continua nessa quinta-feira com as disputas de Race Técnico às 10h do horário local (5h do horário de Brasília). O evento pode ser acompanhado ao vivo pelo site oficial da ISA – Clique AQUI.