Em meio a boicotes e concorrência, Super Aito acontece nesse sábado
Em 31 anos de existência Super Aito 2023 realiza neste sábado (02) a edição mais triste de toda sua história
Sonho realizado! Fernando Rufino conquistou na noite desta sexta-feira (03) a medalha de ouro na prova do VL2 da canoagem nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. O “Peão”, como ele é conhecido, entra para a história ao tornar-se o primeiro campeão paralímpico da história do Brasil na modalidade.
Fernando foi dominante na prova, assumindo a ponta nos primeiros metros e não saiu mais, finalizando com o tempo de 53:077. De quebra, ele estabeleceu o melhor tempo da história paralímpica da prova, mais de dois segundos à frente do segundo colocado, Steven Haxton (EUA) ,que marcou 55:093 para faturar a prata. O bronze ficou com o português Norberto Mourão, com 55:365.
Outro brasileiro na disputa, Luis Carlos Cardoso, que é o atual campeão mundial da prova, brigou pelo pódio mas acabou na sétima posição, com o tempo de 56:390.
Em seguida, dois brasileiros disputaram mais uma final da paracanoagem, dessa vez na VL3, com a participação de Giovani Vieira e Caio Ribeiro.
Os finalistas fizeram uma largada bem disputada, porém, em seguida o australiano Curtis MacGrath assumiu a ponta e manteve sua posição.
Giovane Vieira então acelerou a remada e passou a brigar pela prata contra o inglês Stuart Woo e o uzbeque Khaytmurot Sherkuzie, enquanto Caio Ribeiro ficou um pouco mais distante.
Na reta final, Giovane conseguiu abrir um pouco a distância de seus adversários para conquistar a medalha de prata com o tempo de 52:148. Já o inglês Stuart Woo faturou o bronze com o tempo de 50:760 e o ouro com o australiano Curtis MacGrath que percorreu os 200 m em 50:537.
Caio Ribeiro cruzou a linha de chegada na sétima posição em 53:246.
A medalha de ouro de Rufino foi primeirado Brasil na canoagem em Paralimpíadas. Antes, o país tinha um bronze, com Caio Ribeiro, no KL3 da Rio-2016; e uma prata, conquistada por Luis Carlos Cardoso ontem no KL1, agora somada com a prata de Giovane Vieira. Com isso, a canoagem paralímpica do Brasil faz sua melhor campanha da modalidade na história dos jogos paralímpicos.
Natural de Eldorado, no Mato Grosso do Sul, Rufino tem 36 anos e participa de sua primeira edição paralímpica. Ele não pôde disputar a Rio-2016 após descobrir um problema cardíaco às vésperas da competição. Em Tóquio, o peão também participou do KL1 e terminou na sexta colocação.